"Everthing is gonna be Alright...
-Justin Bieber (Be Alright)
Jus: Não minta! - Segurei seu queixo e a obriguei olhar no fundo dos meus olhos.-
vc: Tudo bem... - Ela desviou o olhar e eu a soltei.- Me ligaram mas não foi nada demais.
Jus: O que te disseram? - Eu disse sendo ríspido e sério.-
vc: Não te interessa!
Jus: Claro que interessa porra! Para de enrolar e fala logo!
vc: Não fala assim comigo caralho. Eu não sou obrigada a ter contar tudo o que acontece comigo! - Vai ser mais difícil do que eu pensei.-
Jus: Sabe qual é o problema? - Ela me encarou confusa. - Você não facilita as coisas! Eu já sei de tudo. Só falta você admitir.
vc: Eu irei contar exatamente todos os detalhes... mas para isso, eu quero saber, o que todos temem em você? Eu não consigo saber.
Jus: Não preciso dos detalhes! -Disse me virando, mas ela segurou meu braço com força. Eu não podia contar a ela sobre minha vida profissional. Mas ela já estava em risco, não tinha mais o por que de esconder. Eu queria contar, mas não ali. -
vc: Não precisa de detalhes? Ou é porque você tem uma vida dupla? - Engoli seco e desviei meu olhar do dela.- Você mesmo disse que não precisa mentir! E olha só o que tá fazendo.
Jus: Eu vou contar. Em casa, aqui, não dá.
vc: Nossa isso é bem secreto mesmo em. - Ela arqueou as sobrancelhas.-
Jus: Acontece que se fosse na Califórnia eu gritaria até no meio da rua, com um microfone na mão. Mas eu não to lá e alguém pode estar me vigiando, pronto pra atacar. - Eu disse por fim deixando ela com uma cara de dúvida, mas eu sabia exatamente o que ela estava pensando em perguntar. E eu não responderia ali.- Agora vamos voltar lá pra dentro. - Esperei ela entrar e dei mais uma olhada por todo o lugar. Não tinha literalmente nenhuma alma viva ali. -
O caixão estava sendo posto na cova e eu vi [Seu nome] afundar sua cabeça no meu peitoral, ás lagrimas rolavam por toda a extensão de seu rosto. Deveria estar doendo muito pra ela. Eu não queria a ver em mais confusões, mas se não fosse agora, ela poderia correr risco do mesmo jeito. Os caras do Brown estão atrás de mim a todo custo, porque no passado eu destruí quase todo seu império. E ele nunca conseguiu encostar um dedo em mim. Antes eu achava que quem liderava tudo fosse o Lil Za, mas não... Eu nunca vi Brown pessoalmente, ele sempre se esconde atrás de vozes irreconhecíveis. Garanto que poucas pessoas saibam quem ele é de verdade. Mas por que estavam atrás da [seu nome]? Não tinha explicação nenhuma pra isso. A não ser que ele queira que ela seja sua nova companheira. Minha espinha se arrepiou quando essas palavras foram ditas na minha mente. Eu não deixaria minha [seu nome] ser pega por ele, nunca. Eu iria colocar seguranças na cola dela o dia inteiro, eu não podia deixá-la em perigo assim. E me sentia no dever de protege-lá. O enterro foi terminado, todos jogaram uma rosa branca na cova que agora estava coberta. Abracei-a de lado, ela chorava em desespero vendo sua mãe sendo enterrada num buraco. Entramos no carro e seguimos e seguimos direto pra delegacia, ela implorou por isso. Mas eu não podia entrar, eu estava sendo procurado. Eu já tinha roubado o banco mais popular da Califórnia, não sabiam quem eu era, até que um filho da puta me entregou. Lá na Califórnia eu controlava os tiras com subornação, mas aqui eu estava em outro território, não podia vacilar.
Jus: Amor, vou ficar aqui no carro.
vc: Por que?
Jus: Preciso fazer umas ligações. E eu sei que essa conversa tem de ser a sós.
vc: Ok amor! - Ela me selou e desceu do carro pegando sua bolsa.
Olhei no retrovisor dos dois lados pra ver se ela não estava em perigo. Não havia ninguém atrás dela. Ou de mim. Eu estranhei isso , tem tentei pelo menos levar pelo lado bom. Disquei o número do Alfredo, ele era o chefe da segurança tinha de mandar seguranças pra cá. Não que eu não saiba me defender sozinho. Eu sei, e muito bem. Mas quando o exército do Brown vem atrás de mim, eles não vem em um ou dois. Vem em vinte pra cima. E eu sei muito bem disso, já me atacaram uma vez na minha antiga casa. Mas eu escapei, por pouco.
*Cel ON
Jus: Alfredo?
Alfredo: Eai bro!
Jus: Eu não vou ficar com papo furado, vou direto ao ponto.
Alfredo: Manda!
Jus: Conseguiu arranjar seguranças competentes?
Alfredo: Todos em volta da sua casa. Deixei uns dez no galpão, pra se caso tiver um ataque surpresa lá. Desculpa não ter ligado cara, foi tanta coisa pra resolver que... - Interrompi.
Jus: Tá, tá. Ótimo que conseguiu os seguranças, você sabe que terá sua recompensa! Mas agora eu preciso que me mande no mínimo uns quinze seguranças pra cá.
Alfredo: Aonde você tá? - Ele perguntou confuso. - Achei que tivesse na Califórnia.
Jus: É, eu estava ontem. Minha mina perdeu a mãe dela e viemos pro enterro. Estamos em New Jersey, te mando o endereço por mensagem. Agora mande pra cá com urgência!
Alfredo: Ok bro. Mas o que ta acontecendo? Vão te atacar?
Jus: Eu também não sei. - Disse sério. - Me ligaram nos ameaçando e eu não posso vacilar. Já mataram a mãe dela.
Alfredo: Foi um assassinato?
Jus: Foi, agora chega de perguntas e manda logo caralho.
Alfredo: - Ele riu sem graça.- Vou mandar!
*Cel OFF
Mandei o endereço por mensagem e ele respondeu apenas que eles já estavam a caminho. Eu não podia baixar a guarda pra eles. Sabendo que eles atacam de surpresa. Eu estava atento a qualquer pessoa e movimento, que se passava na rua. Eu estava pronto a qualquer ataque.
Justin Modo OFF*
Você Modo ON*
Entrei na delegacia e os olhares estavam todos direcionados pra mim. Tentei ignorar, mas estava quase impossível com aquele tanto de macho babão olhando. Parei em um balcão onde uma policial estava mascando chiclete e falando ao telefone. A encarei esperando que ela fosse terminar a chamada pra me atender, mas não. Ela fingiu que eu simplesmente não existia. Raspei a garganta na intensão de que ela notasse minha presença, e assim aconteceu. Ótimo, não tive que pular o balcão pra chamar a atenção dela.
vc: Quero falar com o delegado David Corin por favor. - Pedi com uma certa grosseria no meu tom de voz.
xx: O que seria?
vc: Não é da sua conta.
xx: - Ela bufou e revirou os olhos em seguida. - Qual seu nome bonitinha? - Ela parecia procurar a paciência que já estava no limite por causa da minha arrogância, e eu podia jurar que ela queria me matar.
vc: [Seu Nome].
xx: Ele está ocupado. - Ela nem checou se ele estava ocupado mesmo, simplesmente ignorou meu pedido. Quem ela pensa que é? Essas vadias me seguem pra todo canto, não é possível.
vc: Eu quero falar com ele agora minha querida e você não vai me impedir! - Disse séria e arrogante. Ela não iria mesmo me impedir de entrar lá e falar com ele.
xx: Vou ver se ele tem horário pra atender você pirralha. - Ela mascava o chiclete nojento de uma forma irritante. Pirralha é a mãe dela, aquela puta. Mantive meu sorrisinho sínico e minha postura um tanto educada pra ela enquanto ela discava o número de alguém. - Olá Sr. Corin. - Uou ela sabia encenar uma falsa educada. - Tem uma garota querendo falar com o senhor! Já disse que o senhor está ocupado, mas ela está furiosa e muito mal educada aqui. - Cerrei meus olhos e a fuzilei.- É eu sei. Hum hum. O nome dela? - Ela me encarou, parecia já ter esquecido.
vc: [Seu Nome]. - Disse irritada.-
xx: [Seu Nome]. Oi? - Ela arregalou os olhos.- Pode deixar? Mas você não tinha horário! Ok. - Ela bufou e me encarou. - Hoje é seu dia de sorte pirralha. Me siga.
vc: - Sorri amarga.- Claro querida! - Dei um tapinha meio forte em seu ombro.
Segui ela até uma sala bem distante das outras. Na porta estava escrito de azul o nome do delegado com uma estrelinha. Parecia coisa de filme. Ela bateu na porta e ouvimos um "entre". Assim eu fiz, sua poltrona estava virada pra janela. A secretáriazinha saiu batendo os pés. A porta se fechou e ele se virou de frente pra mim.
David: É bom vê-lá aqui! - ele sorriu.
vc: Nos vimos faz só algumas horas. - Relembrei ele e me mexi desconfortável naquela cadeira.
David: Desculpe pela cadeira ruim. - Ele riu e em seguida apontou.- Irei providenciar algo mais confortável.
vc: Por favor. - Sorri sem mostrar os dentes.
David: Seu namorado não veio? - Ele agora se mostrou sério.
vc: Ficou no carro.
David: Bom, vamos começar nossa conversa.
vc: Obrigado! Eu já ia perguntar quando iriamos começar logo com isso.
David: - Ele riu sem graça e abriu uma gaveta, tirando uma pasta preta em seguida. Tirou uns papéis e respirou fundo. Eu sabia que ele procurava as palavras certas para me contar .- Bem... primeiro, descobrimos que ela foi asfixiada. Seja lá quem for, entrou no quarto que ela estava internada mas não deixou as digitais e foi silencioso no que fez.
vc: E a Magnólia? - Perguntei me recuperando do que ele acabara de me contar. - A minha vizinha que estava lá com ela.
David: Ela não estava lá. Disse que tinha ido até sua casa buscar algumas coisas da sua mãe, porque disseram que sua mãe iria ter que ficar internada por alguns dias antes de ser liberada. Mas quando ela estava a caminho, o hospital ligou dando a noticia de que...
vc: Ela tinha falecido. - Completei.
David: Exatamente, o que descobrimos é que o assassino até tentou ser mais prático e desligar os aparelhos enquanto ela dormia. Mas acho que ela acordou dificultando sua ação, não dando tempo dele terminar. Foi ai que deduzimos o travesseiro jogado no chão ao lado da cama. Tiramos foto do local do crime. Veja. - Ele empurrou devagar com as mãos os tais papéis.
vc: - Abri a pasta com medo do que eu iria ver. Tinha realmente um travesseiro jogado no chão, tinha também fotos de tudo, ampliadas. A ultima era do corpo da minha mãe na maca do hospital, ela estava roxa. Engoli seco e mordi os lábios inferiores segurando o choro. Fechei a pasta num ato de impulso e empurrei de volta pra ele. - Como não o viram entrando?
David: O hospital tem câmeras, analisamos tudo e o ultimo a entrar em seu quarto, estava de boné e blusa preta com as mãos no bolso, ele estava de óculos escuros também. O que dificulta a visibilidade. Segundo a secretária do hospital, ele disse que iria visitar outra pessoa.
vc: E ela não sabe descrevê-lo? - Eu disse inconformada.
David: Ela está em pânico, foi parar até no Psiquiatra. Não podemos levar muito em consideração o que ela falar.
vc: Uou, ninguém mais viu esse cara? - Franzi o cenho.
David: Não. No dia estavam tendo uma cirurgia de outra paciente e o estado dela era grave, o hospital estava a loucura. Chamavam médicos por todos os lados. Nem perceberam a presença dele. Seja lá quem for, ele sabia exatamente a hora de agir.
vc: Essa outra paciente ai... o que tinha acontecido com ela?
David: Acho foi vitima de uma bala perdida.
vc: Já pensou na possibilidade de que ele possa ter feito tudo isso? Atirar nela pra poder agir?
David: Pensando por esse lado você tá certa. Vamos considerar essa possibilidade. Mas... onde você estava no dia?
vc: Eu estava na casa do meu pai, na Califórnia.
David: Cuidado. - Ele riu e eu fiquei com um ponto de interrogação na cara. Cuidado? Esse cara só podia ser louco. - Um mafioso de lá está deixando meus amigos policiais da Califórnia de cabelo em pé.
vc: Sério? - Ri com o seu comentário.
David: Sério. Ao que sabemos, ele está sendo procurado, sempre que é achado consegue fugir. E eu não sei como.
vc: Como ele é? - Perguntei curiosa.
David: Eu não sei. Não lidou com esse tipo de caso, eu analiso mortes e tento descobrir o que aconteceu, quem matou, ligando as provas. E o resto você sabe.
vc: - Dei um sorriso fraco. - Sim eu sei. Bom, amanhã eu já volto pra Califórnia. Se me mandar uma foto do sujeito, eu aviso vocês se eu encontrar! - Pisquei tentando ser solidária.
David: Eu peço a Verônica pra te mandar a foto por e-mail.
vc: A secretária?
David: Sim!
vc: Precisa rever seus conceitos sobre ela. - Sorri sem mostrar os dentes.
David: Tudo bem.
vc: Tem mais alguma coisa pra me contar?
David: Vou pensar na possibilidade de ter sido tudo planejado antes e analisar. Se eu descobrir mais alguma coisa te ligo. Só preciso do seu número. - Ele sorriu malicioso e eu tentei ignorar isso.
vc: Ah claro! - Escrevi meu número em um papel pequeno e entreguei, me levantei e estendi a mão para que ele apertasse.
David: Foi um prazer te conhecer! - Ele apertou e piscou.
vc: Digo o mesmo. - Sorri sem graça. - Até breve, e obrigado por me ajudar.
David: Disponha. Até mais! - Ele acenou.
Sai da sala e tentei seguir o mesmo caminho de onde eu tinha vindo. Demorei um pouco pra chegar, aquele lugar parecia um labirinto. Sai da delegacia e respirei ar puro. Abri a porta do carro e entrei, Justin estava apoiado no volante e levantou a cabeça assim que me ouviu entrando. Ele estava pensativo. Fiquei pensando no que o delegado tinha me revelado, aquilo tudo ainda me dava uma náusea. Era difícil digerir o óbvio. Não foi muito bom eu ter visto aquela foto.
vc: Pronto, podemos ir pra minha casa. Ainda tenho que arrumar minhas coisas e me despedir dos meus amigos. - Disse saindo do silêncio com um sorriso fraco.
Jus: Você que manda. - Ele me selou e colocou uma de suas mãos na minha coxa. - O que ele disse?
vc: Tudo o que eu precisava saber.
Jus: E o que você precisava saber?
vc: Foi um assassinato. Foi um homem e ele já tinha planejado tudo.
Jus: Já?
vc: Já. Atirou numa outra paciente só pra poder entrar silencioso no quarto da minha mãe.
Jus: A secretária?
vc: Está louca. Foi internada numa clinica de Psiquiatria.
Jus: Como sua mãe morreu? - Ele falava sem desviar a atenção dos retrovisores e da estrada.
vc: Asfixiada. Ele até tentou desligar os aparelhos, mas ela acordou...
Jus: A acompanhante da sua mãe não estava lá?
vc: Ela tinha ido em casa buscar roupas, ninguém sabia que minha mãe ia ser internada.
Jus: Isso tá muito estranho.
vc: É eu sei.
Me virei pra janela e percebi que a paisagem estava passando como vultos, ele estava em alta velocidade e estava totalmente tenso. Sua mão soava em minha coxa, e sua respiração estava tentando manter a calma. Olhei no retrovisor e um carro nos seguia rápido. Estavam colados no nosso carro. Grudei no banco e rezei para que aquilo fosse da minha imaginação. Mas não. Justin pisou mais fundo no acelerador e desviou o caminho pra casa, seguindo pra outra estrada, que pra mim era totalmente desconhecida.
vc: Justin o que tá acontecendo? - Perguntei com medo.
Jus: Estão nos seguindo, coloca o cinto! - Sua voz estava fria. Parecia que já havia lidado com situações como esta.
vc: - Coloquei o cinto.- Por que estão nos seguindo? - No fundo eu sabia... então aquela ligação não tinha sido um trote ou coisa do gênero. Me arrependi amargamente de não ter contado pro Justin quando me ligaram. - Justin? - Perguntei baixinho.
Jus: - Ele ignorou totalmente o que eu havia falado e jogou o celular dele no meu colo. - Procura um cara chamado Alfredo ai nos contatos.
vc: Justin eu... - Ele me interrompeu.
Jus: Em casa a gente conversa. Agora procura o número dele caralho! - Ele disse autoritário e ignorante. Bufei, eu sabia que retrucar agora não adiantaria em nada, então depois eu me resolveria com ele.
Procurei rápido como ele pediu. Eu tentava não demonstrar medo ou qualquer outra coisa do tipo. Eu tinha que me mostrar forte. Assim que achei, entreguei o celular pro Justin mas ele me deu de volta.
Jus: Liga pra ele agora! - Essa ignorância já estava me dando nos nervos.
Disquei o número do tal Alfredo. Eu estava tremendo de nervoso, eu não podia negar que a qualquer minuto poderíamos sofrer um acidente naquela velocidade. Eu olhava no retrovisor e os caras não paravam de nos seguir, eles não cansavam nunca. Eles queriam a qualquer custo nos pegar. Ouvi um disparo sendo feito e meus olhos se esbugalharam, meu coração palpitou e eu comecei a ficar cada vez mais nervosa. Atenderam no sexto toque. Quando meu coração já batia descompensado, eu estava na adrenalina.
*Cel ON
Alfredo: Fala dude.
vc: Justin atenderam, o que eu falo? - Justin me disse atentamente o que eu deveria dizer, eu escutei prestando atenção em cada palavra que saia da boca dele, pra poder repetir.
Alfredo: Tem alguém ai? Justin?
vc: Não é o Justin. É a [Seu nome], estamos sendo seguidos. - Tentei dizer com calma. Uma calma que eu não tinha.
Alfredo: O que? Como?
vc: Não faça perguntas! O Justin perguntou sobre o que ele pediu.
Alfredo: Diga que eu já mandei! Eles estão na sua casa.
vc: Na minha casa? - O que estava na minha casa?
Alfredo: Sim. Do jeito que ele pediu.
vc: Justin está dizendo que é pra você forçar a segurança da Pattie também!
Alfredo: Já vou fazer isso.
vc: E ele disse que voltaremos amanhã.
Alfredo: Quer que eu já peça pra mandarem o jatinho?
vc: Vocês tem um jatinho? - Perguntei incrédula.
Alfredo: Sim, o Justin consegue sair da Califórnia de avião, mas não consegue voltar. Por isso tem que ser de jatinho.
vc: Por que?
Alfredo: Ele não te contou?
vc: Não. - Encarei ele.
Alfredo: Vou deixar que ele faça isso então. Posso mandar o jatinho?
vc: Pode.
Alfredo: Boa sorte!
vc: Obrigado.
*Cel OFF
Era impressionante como eu não sabia absolutamente nem metade da história. Se antes eu tinha dúvida, agora eu tinha absoluta certeza. Joguei o celular no colo do Justin estressada e cruzei os braços. Ele não tirava a atenção da estrada e pisava mais fundo a cada segundo no acelerador. Olhei nervosa pro retrovisor e bufei.
vc: Eles não vão parar de nos seguir Justin! Vamos ficar nessa estrada até eles nos pegarem caralho?
Jus: Até eles cansarem porra.
vc: Justin você tem que fazer alguma coisa! Porque vida dupla eu já descobri que você tem!
Jus: TÁ LEGAL, VOCÊ QUER SABER QUAL É A MINHA VIDA DUPLA? A VERDADE É QUE EU NÃO TENHO UMA "VIDA DUPLA", EU TENHO UMA SÓ, A DE MAFIOSO E SE VOCÊ NÃO CALAR ESSA PORRA DE BOCA, EU TE JOGO PRA FORA DO CARRO, PORQUE VOCÊ NÃO FACILITA AS COISAS E AINDA ME IRRITA. TA AGINDO COMO UMA CRIANÇA O TEMPO TODO! ME DEIXA FAZER AS COISAS PRA TE PROTEGER CARALHO. SE A SUA PERGUNTA FOR "VOCÊ USA DROGAS", SIM EU USO, INCLUSIVE EU SOU TRAFICANTE DELAS, TRÁFICO ATÉ FORA DA CALIFÓRNIA. MEU TERRITÓRIO É LÁ, E SE VOCÊ QUER SABER, EU COMANDO TUDO. ROUBO SIM, FAÇO LAVAGENS DE DINHEIRO, E MATO. METO BALA EM QUEM TENTAR ME ATRAPALHAR. MAS ACONTECE QUE AGORA, NÃO SE TRATA APENAS DE MIM, SE TRATA DE VOCÊ! QUE ESTÁ CORRENDO PERIGO! "COMO VOCÊ SABE?" EU TENHO GENTE ESPALHADA POR AI, POR TODOS OS CANTOS. E ESTÃO ATENTOS A CADA PASSO QUE O MEU INIMIGO DÁ. POR ALGUM MOTIVO, BROWN QUER VOCÊ, E LIL ZA JÁ ESTÁ PROVIDENCIANDO ISSO. MAS EU NÃO POSSO DEIXAR QUE TE PEGUEM! EU TO TENTANDO TE PROTEGER. AGORA DA PRA CALAR A BOCA E ME DEIXAR FAZER ISSO? - Ele cuspiu as palavras e me olhou rápido, seus olhos estavam vermelhos. Se ele acha que poderia falar dessa maneira comigo, ele não podia não. Porque se ele é ruim, eu posso ser pior.
(Continua...)
Bom gente me desculpem pela demora eu não ia mesmo esperar os comentarios pq n é justo com as outras. Eu só queria dizer que preciso de um tempinho e peço que divulguem nesse tempo. Eu vou voltar as aulas e vai ficar mais complicado de eu postar, mas juro que vou dar meu máximo. Segunda vou tentar deixar capítulos prontos. MAS EU N VOU POSTAR NA SEGUNDA. Com tudo isso que aconteceu com o justin me deixou mal p crlh, mas ta ai uma foto dele agr a pouco
E isso me incentivou a postar pra vcs agora. Pq de vdd eu NÃO estava bem. E o povo todo anda me criticando e pá, ate meu próprio pai ta me julgando. E eu tretei com 5 haters num dia só, um deles foi um reporter da record.
Ta ai o print e isso foi o fim da treta.
Mas o povo do tt me levantou. Se quiserem falar comigo > @fuckm3bi3ber esse é meu twitter. Só mais uma coisa