sábado, 25 de janeiro de 2014

All I need is you by my side - Capítulo 38


"Everthing is gonna be Alright...


-Justin Bieber (Be Alright)

















Jus: Não minta! - Segurei seu queixo e a obriguei olhar no fundo dos meus olhos.-

vc: Tudo bem... - Ela desviou o olhar e eu a soltei.- Me ligaram mas não foi nada demais.
Jus: O que te disseram? - Eu disse sendo ríspido e sério.-
vc: Não te interessa!
Jus: Claro que interessa porra! Para de enrolar e fala logo!
vc: Não fala assim comigo caralho. Eu não sou obrigada a ter contar tudo o que acontece comigo! - Vai ser mais difícil do que eu pensei.-
Jus: Sabe qual é o problema? - Ela me encarou confusa. - Você não facilita as coisas! Eu já sei de tudo. Só falta você admitir.
vc: Eu irei contar exatamente todos os detalhes... mas para isso, eu quero saber, o que todos temem em você? Eu não consigo saber.
Jus: Não preciso dos detalhes! -Disse me virando, mas ela segurou meu braço com força. Eu não podia contar a ela sobre minha vida profissional. Mas ela já estava em risco, não tinha mais o por que de esconder. Eu queria contar, mas não ali. -
vc: Não precisa de detalhes? Ou é porque você tem uma vida dupla? - Engoli seco e desviei meu olhar do dela.- Você mesmo disse que não precisa mentir! E olha só o que tá fazendo.
Jus: Eu vou contar. Em casa, aqui, não dá.
vc: Nossa isso é bem secreto mesmo em. - Ela arqueou as sobrancelhas.-
Jus: Acontece que se fosse na Califórnia eu gritaria até no meio da rua, com um microfone na mão. Mas eu não to lá e alguém pode estar me vigiando, pronto pra atacar. - Eu disse por fim deixando ela com uma cara de dúvida, mas eu sabia exatamente o que ela estava pensando em perguntar. E eu não responderia ali.- Agora vamos voltar lá pra dentro. - Esperei ela entrar e dei mais uma olhada por todo o lugar. Não tinha literalmente nenhuma alma viva ali. -

O caixão estava sendo posto na cova e eu vi [Seu nome] afundar sua cabeça no meu peitoral, ás lagrimas rolavam por toda a extensão de seu rosto. Deveria estar doendo muito pra ela. Eu não queria a ver em mais confusões, mas se não fosse agora, ela poderia correr risco do mesmo jeito. Os caras do Brown estão atrás de mim a todo custo, porque no passado eu destruí quase todo seu império. E ele nunca conseguiu encostar um dedo em mim. Antes eu achava que quem liderava tudo fosse o Lil Za, mas não... Eu nunca vi Brown pessoalmente, ele sempre se esconde atrás de vozes irreconhecíveis. Garanto que poucas pessoas saibam quem ele é de verdade. Mas por que estavam atrás da [seu nome]? Não tinha explicação nenhuma pra isso. A não ser que ele queira que ela seja sua nova companheira. Minha espinha se arrepiou quando essas palavras foram ditas na minha mente. Eu não deixaria minha [seu nome] ser pega por ele, nunca. Eu iria colocar seguranças na cola dela o dia inteiro, eu não podia deixá-la em perigo assim. E me sentia no dever de protege-lá. O enterro foi terminado, todos jogaram uma rosa branca na cova que agora estava coberta. Abracei-a de lado, ela chorava em desespero vendo sua mãe sendo enterrada num buraco. Entramos no carro e seguimos e seguimos direto pra delegacia, ela implorou por isso. Mas eu não podia entrar, eu estava sendo procurado. Eu já tinha roubado o banco mais popular da Califórnia, não sabiam quem eu era, até que um filho da puta me entregou. Lá na Califórnia eu controlava os tiras com subornação, mas aqui eu estava em outro território, não podia vacilar.


Jus: Amor, vou ficar aqui no carro.

vc: Por que?
Jus: Preciso fazer umas ligações. E eu sei que essa conversa tem de ser a sós.
vc: Ok amor! - Ela me selou e desceu do carro pegando sua bolsa.

Olhei no retrovisor dos dois lados pra ver se ela não estava em perigo. Não havia ninguém atrás dela. Ou de mim. Eu estranhei isso , tem tentei pelo menos levar pelo lado bom. Disquei o número do Alfredo, ele era o chefe da segurança tinha de mandar seguranças pra cá. Não que eu não saiba me defender sozinho. Eu sei, e muito bem. Mas quando o exército do Brown vem atrás de mim, eles não vem em um ou dois. Vem em vinte pra cima. E eu sei muito bem disso, já me atacaram uma vez na minha antiga casa. Mas eu escapei, por pouco.


*Cel ON


Jus: Alfredo?

Alfredo: Eai bro!
Jus: Eu não vou ficar com papo furado, vou direto ao ponto.
Alfredo: Manda!
Jus: Conseguiu arranjar seguranças competentes?
Alfredo: Todos em volta da sua casa. Deixei uns dez no galpão, pra se caso tiver um ataque surpresa lá. Desculpa não ter ligado cara, foi tanta coisa pra resolver que... - Interrompi.
Jus: Tá, tá. Ótimo que conseguiu os seguranças, você sabe que terá sua recompensa! Mas agora eu preciso que me mande no mínimo uns quinze seguranças pra cá.
Alfredo: Aonde você tá? - Ele perguntou confuso. - Achei que tivesse na Califórnia.
Jus: É, eu estava ontem. Minha mina perdeu a mãe dela e viemos pro enterro. Estamos em New Jersey, te mando o endereço por mensagem. Agora mande pra cá com urgência!
Alfredo: Ok bro. Mas o que ta acontecendo? Vão te atacar?
Jus: Eu também não sei. - Disse sério. - Me ligaram nos ameaçando e eu não posso vacilar. Já mataram a mãe dela.
Alfredo: Foi um assassinato?
Jus: Foi, agora chega de perguntas e manda logo caralho.
Alfredo: - Ele riu sem graça.-  Vou mandar!

*Cel OFF


Mandei o endereço por mensagem e ele respondeu apenas que eles já estavam a caminho. Eu não podia baixar a guarda pra eles. Sabendo que eles atacam de surpresa. Eu estava atento a qualquer pessoa e movimento, que se passava na rua. Eu estava pronto a qualquer ataque.


Justin Modo OFF*









Você Modo ON*


Entrei na delegacia e os olhares estavam todos direcionados pra mim. Tentei ignorar, mas estava quase impossível com aquele tanto de macho babão olhando. Parei em um balcão onde uma policial estava mascando chiclete e falando ao telefone. A encarei esperando que ela fosse terminar a chamada pra me atender, mas não. Ela fingiu que eu simplesmente não existia. Raspei a garganta na intensão de que ela notasse minha presença, e assim aconteceu. Ótimo, não tive que pular o balcão pra chamar a atenção dela.


vc: Quero falar com o delegado David Corin por favor. - Pedi com uma certa grosseria no meu tom de voz.

xx: O que seria?
vc: Não é da sua conta.
xx: - Ela bufou e revirou os olhos em seguida. - Qual seu nome bonitinha? - Ela parecia procurar a paciência que já estava no limite por causa da minha arrogância, e eu podia jurar que ela queria me matar.
vc: [Seu Nome].
xx: Ele está ocupado. - Ela nem checou se ele estava ocupado mesmo, simplesmente ignorou meu pedido. Quem ela pensa que é? Essas vadias me seguem pra todo canto, não é possível. 
vc: Eu quero falar com ele agora minha querida e você não vai me impedir! - Disse séria e arrogante. Ela não iria mesmo me impedir de entrar lá e falar com ele.
xx: Vou ver se ele tem horário pra atender você pirralha. - Ela mascava o chiclete nojento de uma forma irritante. Pirralha é a mãe dela, aquela puta. Mantive meu sorrisinho sínico e minha postura um tanto educada pra ela enquanto ela discava o número de alguém. - Olá Sr. Corin. - Uou ela sabia encenar uma falsa educada. - Tem uma garota querendo falar com o senhor! Já disse que o senhor está ocupado, mas ela está furiosa e muito mal educada aqui. - Cerrei meus olhos e a fuzilei.- É eu sei. Hum hum. O nome dela? - Ela me encarou, parecia já ter esquecido.
vc: [Seu Nome]. - Disse irritada.- 
xx: [Seu Nome]. Oi? - Ela arregalou os olhos.- Pode deixar? Mas você não tinha horário! Ok. - Ela bufou e me encarou. - Hoje é seu dia de sorte pirralha. Me siga.
vc: - Sorri amarga.- Claro querida! - Dei um tapinha meio forte em seu ombro.

Segui ela até uma sala bem distante das outras. Na porta estava escrito de azul o nome do delegado com uma estrelinha. Parecia coisa de filme. Ela bateu na porta e ouvimos um "entre". Assim eu fiz, sua poltrona estava virada pra janela. A secretáriazinha saiu batendo os pés. A porta se fechou e ele se virou de frente pra mim.


David: É bom vê-lá aqui! - ele sorriu.

vc: Nos vimos faz só algumas horas. - Relembrei ele e me mexi desconfortável naquela cadeira.
David: Desculpe pela cadeira ruim. - Ele riu e em seguida apontou.- Irei providenciar algo mais confortável.
vc: Por favor. - Sorri sem mostrar os dentes.
David: Seu namorado não veio? - Ele agora se mostrou sério.
vc: Ficou no carro. 
David: Bom, vamos começar nossa conversa.
vc: Obrigado! Eu já ia perguntar quando iriamos começar logo com isso.
David: - Ele riu sem graça e abriu uma gaveta, tirando uma pasta preta em seguida. Tirou uns papéis e respirou fundo. Eu sabia que ele procurava as palavras certas para me contar .- Bem... primeiro, descobrimos que ela foi asfixiada. Seja lá quem for, entrou no quarto que ela estava internada mas não deixou as digitais e foi silencioso no que fez.
vc: E a Magnólia? - Perguntei me recuperando do que ele acabara de me contar. - A minha vizinha que estava lá com ela.
David: Ela não estava lá. Disse que tinha ido até sua casa buscar algumas coisas da sua mãe, porque disseram que sua mãe iria ter que ficar internada por alguns dias antes de ser liberada. Mas quando ela estava a caminho, o hospital ligou dando a noticia de que...
vc: Ela tinha falecido. - Completei.
David: Exatamente, o que descobrimos é que o assassino até tentou ser mais prático e desligar os aparelhos enquanto ela dormia. Mas acho que ela acordou dificultando sua ação, não dando tempo dele terminar. Foi ai que deduzimos o travesseiro jogado no chão ao lado da cama. Tiramos foto do local do crime. Veja. - Ele empurrou devagar com as mãos os tais papéis.
vc: - Abri a pasta com medo do que eu iria ver. Tinha realmente um travesseiro jogado no chão, tinha também fotos de tudo, ampliadas. A ultima era do corpo da minha mãe na maca do hospital, ela estava roxa. Engoli seco e mordi os lábios inferiores segurando o choro. Fechei a pasta num ato de impulso e empurrei de volta pra ele. - Como não o viram entrando?
David: O hospital tem câmeras, analisamos tudo e o ultimo a entrar em seu quarto, estava de boné e blusa preta com as mãos no bolso, ele estava de óculos escuros também. O que dificulta a visibilidade. Segundo a secretária do hospital, ele disse que iria visitar outra pessoa.
vc: E ela não sabe descrevê-lo? - Eu disse inconformada.
David: Ela está em pânico, foi parar até no Psiquiatra. Não podemos levar muito em consideração o que ela falar. 
vc: Uou, ninguém mais viu esse cara? - Franzi o cenho.
David: Não. No dia estavam tendo uma cirurgia de outra paciente e o estado dela era grave, o hospital estava a loucura. Chamavam médicos por todos os lados. Nem perceberam a presença dele. Seja lá quem for, ele sabia exatamente a hora de agir.
vc: Essa outra paciente ai...  o que tinha acontecido com ela?
David: Acho foi vitima de uma bala perdida. 
vc: Já pensou na possibilidade de que ele possa ter feito tudo isso? Atirar nela pra poder agir?
David: Pensando por esse lado você tá certa. Vamos considerar essa possibilidade. Mas... onde você estava no dia?
vc: Eu estava na casa do meu pai, na Califórnia.
David: Cuidado. - Ele riu e eu fiquei com um ponto de interrogação na cara. Cuidado? Esse cara só podia ser louco. - Um mafioso de lá está deixando meus amigos policiais da Califórnia de cabelo em pé.
vc: Sério? - Ri com o seu comentário.
David: Sério. Ao que sabemos, ele está sendo procurado, sempre que é achado consegue fugir. E eu não sei como.
vc: Como ele é? - Perguntei curiosa. 
David: Eu não sei. Não lidou com esse tipo de caso, eu analiso mortes e tento descobrir o que aconteceu, quem matou, ligando as provas. E o resto você sabe. 
vc: - Dei um sorriso fraco. - Sim eu sei. Bom, amanhã eu já volto pra Califórnia. Se me mandar uma foto do sujeito, eu aviso vocês se eu encontrar! - Pisquei tentando ser solidária.
David: Eu peço a Verônica pra te mandar a foto por e-mail.
vc: A secretária?
David: Sim!
vc: Precisa rever seus conceitos sobre ela. - Sorri sem mostrar os dentes.
David: Tudo bem.
vc: Tem mais alguma coisa pra me contar?
David: Vou pensar na possibilidade de ter sido tudo planejado antes e analisar. Se eu descobrir mais alguma coisa te ligo. Só preciso do seu número. - Ele sorriu malicioso e eu tentei ignorar isso.
vc: Ah claro! - Escrevi meu número em um papel pequeno e entreguei, me levantei e estendi a mão para que ele apertasse.
David: Foi um prazer te conhecer! - Ele apertou e piscou.
vc: Digo o mesmo. - Sorri sem graça. - Até breve, e obrigado por me ajudar.
David: Disponha. Até mais! - Ele acenou.

Sai da sala e tentei seguir o mesmo caminho de onde eu tinha vindo. Demorei um pouco pra chegar, aquele lugar parecia um labirinto. Sai da delegacia e respirei ar puro. Abri a porta do carro e entrei, Justin estava apoiado no volante e levantou a cabeça assim que me ouviu entrando. Ele estava pensativo. Fiquei pensando no que o delegado tinha me revelado, aquilo tudo ainda me dava uma náusea. Era difícil digerir o óbvio. Não foi muito bom eu ter visto aquela foto. 


vc: Pronto, podemos ir pra minha casa. Ainda tenho que arrumar minhas coisas e me despedir dos meus amigos. - Disse saindo do silêncio com um sorriso fraco.

Jus: Você que manda. - Ele me selou e colocou uma de suas mãos na minha coxa. - O que ele disse?
vc: Tudo o que eu precisava saber.
Jus: E o que você precisava saber?
vc: Foi um assassinato. Foi um homem e ele já tinha planejado tudo.
Jus: Já?
vc: Já. Atirou numa outra paciente só pra poder entrar silencioso no quarto da minha mãe.
Jus: A secretária?
vc: Está louca. Foi internada numa clinica de Psiquiatria. 
Jus: Como sua mãe morreu? - Ele falava sem desviar a atenção dos retrovisores e da estrada.
vc: Asfixiada. Ele até tentou desligar os aparelhos, mas ela acordou...
Jus: A acompanhante da sua mãe não estava lá?
vc: Ela tinha ido em casa buscar roupas, ninguém sabia que minha mãe ia ser internada.
Jus: Isso tá muito estranho.
vc: É eu sei.

Me virei pra janela e percebi que a paisagem estava passando como vultos, ele estava em alta velocidade e estava totalmente tenso. Sua mão soava em minha coxa, e sua respiração estava tentando manter a calma. Olhei no retrovisor e um carro nos seguia rápido. Estavam colados no nosso carro. Grudei no banco e rezei para que aquilo fosse da minha imaginação. Mas não. Justin pisou mais fundo no acelerador e desviou o caminho pra casa, seguindo pra outra estrada, que pra mim era totalmente desconhecida.


vc: Justin o que tá acontecendo? - Perguntei com medo.

Jus: Estão nos seguindo, coloca o cinto! - Sua voz estava fria. Parecia que já havia lidado com situações como esta.
vc: - Coloquei o cinto.- Por que estão nos seguindo? - No fundo eu sabia... então aquela ligação não tinha sido um trote ou coisa do gênero. Me arrependi amargamente de não ter contado pro Justin quando me ligaram. - Justin? - Perguntei baixinho.
Jus: - Ele ignorou totalmente o que eu havia falado e jogou o celular dele no meu colo. - Procura um cara chamado Alfredo ai nos contatos.
vc: Justin eu... - Ele me interrompeu.
Jus: Em casa a gente conversa. Agora procura o número dele caralho! - Ele disse autoritário e ignorante. Bufei, eu sabia que retrucar agora não adiantaria em nada, então depois eu me resolveria com ele.

Procurei rápido como ele pediu. Eu tentava não demonstrar medo ou qualquer outra coisa do tipo. Eu tinha que me mostrar forte. Assim que achei, entreguei o celular pro Justin mas ele me deu de volta. 

Jus: Liga pra ele agora! - Essa ignorância já estava me dando nos nervos.

 Disquei o número do tal Alfredo. Eu estava tremendo de nervoso, eu não podia negar que a qualquer minuto poderíamos sofrer um acidente naquela velocidade. Eu olhava no retrovisor e os caras não paravam de nos seguir, eles não cansavam nunca. Eles queriam a qualquer custo nos pegar. Ouvi um disparo sendo feito e meus olhos se esbugalharam, meu coração palpitou e eu comecei a ficar cada vez mais nervosa. Atenderam no sexto toque. Quando meu coração já batia descompensado, eu estava na adrenalina.


*Cel ON


Alfredo: Fala dude.

vc: Justin atenderam, o que eu falo? - Justin me disse atentamente o que eu deveria dizer, eu escutei prestando atenção em cada palavra que saia da boca dele, pra poder repetir. 
Alfredo: Tem alguém ai? Justin?
vc: Não é o Justin. É a [Seu nome], estamos sendo seguidos. - Tentei dizer com calma. Uma calma que eu não tinha.
Alfredo: O que? Como?
vc: Não faça perguntas! O Justin perguntou sobre o que ele pediu.
Alfredo: Diga que eu já mandei! Eles estão na sua casa.
vc: Na minha casa? - O que estava na minha casa?
Alfredo: Sim. Do jeito que ele pediu. 
vc: Justin está dizendo que é pra você forçar a segurança da Pattie também!
Alfredo: Já vou fazer isso.
vc: E ele disse que voltaremos amanhã.
Alfredo: Quer que eu já peça pra mandarem o jatinho?
vc: Vocês tem um jatinho? - Perguntei incrédula.
Alfredo: Sim, o Justin consegue sair da Califórnia de avião, mas não consegue voltar. Por isso tem que ser de jatinho.
vc: Por que?
Alfredo: Ele não te contou?
vc: Não. - Encarei ele.
Alfredo: Vou deixar que ele faça isso então. Posso mandar o jatinho?
vc: Pode. 
Alfredo: Boa sorte!
vc: Obrigado.

*Cel OFF


Era impressionante como eu não sabia absolutamente nem metade da história. Se antes eu tinha dúvida, agora eu tinha absoluta certeza. Joguei o celular no colo do Justin estressada e cruzei os braços. Ele não tirava a atenção da estrada e pisava mais fundo a cada segundo no acelerador. Olhei nervosa pro retrovisor e bufei.


vc: Eles não vão parar de nos seguir Justin! Vamos ficar nessa estrada até eles nos pegarem caralho?

Jus: Até eles cansarem porra.
vc: Justin você tem que fazer alguma coisa! Porque vida dupla eu já descobri que você tem!
Jus: TÁ LEGAL, VOCÊ QUER SABER QUAL É A MINHA VIDA DUPLA? A VERDADE É QUE EU NÃO TENHO UMA "VIDA DUPLA", EU TENHO UMA SÓ, A DE MAFIOSO E SE VOCÊ NÃO CALAR ESSA PORRA DE BOCA, EU TE JOGO PRA FORA DO CARRO, PORQUE VOCÊ NÃO FACILITA AS COISAS E AINDA ME IRRITA. TA AGINDO COMO UMA CRIANÇA O TEMPO TODO! ME DEIXA FAZER AS COISAS PRA TE PROTEGER CARALHO. SE A SUA PERGUNTA FOR "VOCÊ USA DROGAS", SIM EU USO, INCLUSIVE EU SOU TRAFICANTE DELAS, TRÁFICO ATÉ FORA DA CALIFÓRNIA. MEU TERRITÓRIO É LÁ, E SE VOCÊ QUER SABER, EU COMANDO TUDO. ROUBO SIM, FAÇO LAVAGENS DE DINHEIRO, E MATO. METO BALA EM QUEM TENTAR ME ATRAPALHAR. MAS ACONTECE QUE AGORA, NÃO SE TRATA APENAS DE MIM, SE TRATA DE VOCÊ! QUE ESTÁ CORRENDO PERIGO! "COMO VOCÊ SABE?" EU TENHO GENTE ESPALHADA POR AI, POR TODOS OS CANTOS. E ESTÃO ATENTOS A CADA PASSO QUE O MEU INIMIGO DÁ. POR ALGUM MOTIVO, BROWN QUER VOCÊ, E LIL ZA JÁ ESTÁ PROVIDENCIANDO ISSO. MAS EU NÃO POSSO DEIXAR QUE TE PEGUEM! EU TO TENTANDO TE PROTEGER. AGORA DA PRA CALAR A BOCA E ME DEIXAR FAZER ISSO? - Ele cuspiu as palavras e me olhou rápido, seus olhos estavam vermelhos. Se ele acha que poderia falar dessa maneira comigo, ele não podia não. Porque se ele é ruim, eu posso ser pior. 

(Continua...)
Bom gente me desculpem pela demora eu não ia mesmo esperar os comentarios pq n é justo com as outras. Eu só queria dizer que preciso de um tempinho e peço que divulguem nesse tempo. Eu vou voltar as aulas e vai ficar mais complicado de eu postar, mas juro que vou dar meu máximo. Segunda vou tentar deixar capítulos prontos. MAS EU N VOU POSTAR NA SEGUNDA. Com tudo isso que aconteceu com o justin me deixou mal p crlh, mas ta ai uma foto dele agr a pouco 

E isso me incentivou a postar pra vcs agora. Pq de vdd eu NÃO estava bem. E o povo todo anda me criticando e pá, ate meu próprio pai ta me julgando. E eu tretei com 5 haters num dia só, um deles foi um reporter da record. 

Ta ai o print e isso foi o fim da treta.
Mas o povo do tt me levantou. Se quiserem falar comigo > @fuckm3bi3ber esse é meu twitter. Só mais uma coisa 

Bjss, amo vocês e comentem.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

All I need is you by my side - Capítulo 37


You think I'm blessed
To my significant other
You hit it right on the head
Only been missing my lover...

-Justin Bieber (All That Matters)










Puxei ela pela cintura colando nossos lábios. Uma corrente elétrica me pulsou quando nossas línguas se cruzaram. Suas mãos entrelaçaram meu pescoço e eu a levei até a cama, a fazendo deitar. Era um beijo totalmente voraz e selvagem. Um beijo de fúria e ódio. Um beijo hipnotizante e inesquecível. Mas ela se afastou assim que eu ia tirar a blusa dela. Olhei incrédulo, eu realmente não entendi o por que dela ter me afastado. Levantei da cama e bufei. Eu estava com fome de sexo, precisava disso pra relaxar. Caso contrário eu morreria de abstinência. Caminhei até o banheiro e joguei água no meu cabelo. Muito stress pra um dia só. Eu precisava fazer alguma coisa, meu amiguinho estava muito apedrejado. Abri o zíper e passei a mão por toda a extensão dele, subi e desci em movimentos contínuos. 

Justin Modo OFF*








Você Modo ON*

Eu não estava de bom humor pra terminarmos o que ficou pendente lá no avião. Não estava bem o suficiente. A ideia de vê-lá sendo enterrada me sufocava, me matava e dilacerava por dentro. Eu sentia pressão vinda de todos os lados. Sentia como se eu estivesse sozinha no mundo, mesmo sabendo que eu tenho pessoas maravilhosas ao meu lado. Talvez eu tivesse sendo rude com o Justin, mas meu orgulho não me deixava admitir o óbvio. Fiquei sentada na cama olhando pra porta do banheiro e imaginei por um segundo o que Justin estaria fazendo. Batendo punheta? Deve ser isso. Ele está procurando um meio de se acalmar e principalmente acalmar seu amigo. Me deitei e puxei a coberta, me cobrindo até o pescoço. Fechei os olhos e deixei que o sono me consumisse. 

Acordei com o meu celular vibrando na cômoda do lado da cama. Tentei ignorar mas aquele barulho de coisa vibrando tava insuportável. Me estiquei pra pegar e fiquei procurando com as mãos, quando achei trouxe na maior lerdeza pra frente do meu rosto. Meus olhos estavam se fechando sozinhos. Eu estava tentando abrir, mas parecia mais uma missão impossível. Quando finalmente consegui abrir, li o nome de quem estava me acordando. As coisas foram tomando forma a partir do momento em que meus olhos foram desembaraçando. O nome do Chaz se formou na tela e eu atendi.

*Cel ON

vc: Alô? - Disse emburrada e rouca de sono.- 
Chaz: Oi princesa. 
vc: Que horas são Chaz?
Chaz: Seis horas da matina. 
vc: Não acredito que você me ligou essa hora. 
Chaz: Preciso te contar uma coisa. 
vc: Agora não Chaz, quero dormir. Preciso descansar!
Chaz: O Justin já acordou? - Olhei pro lado pra ver se ele já tinha acordado e ele ainda dormia feito um anjo. Parecia tão inocente, mas só parecia mesmo. -
vc: Não, por quê?
Chaz: Sai de perto dele! 
vc: Não!
Chaz: Por favor, preciso te dizer.
vc: Eu não quero saber! - Por alguma razão, eu não queria mesmo saber. -
Chaz: Tudo bem... só... tome cuidado com ele. 
vc: Ele quem? 
Chaz: Com o Justin.
vc: Por que?
Chaz: Você disse que não quer saber. 
vc: Tá, tá. Depois você diz. 
Chaz: Tudo bem.
vc: Por que me ligou tão cedo porra? 
Chaz: Porque eu sabia que ele não estaria acordado agora!
vc: Hum. 
Chaz: Dorme mais um pouco então. 
vc: Obrigado! - Disse sendo irônica.- 
Chaz: Beijo, te amo!
vc: Beijo, também te amo! 
Chaz: E Cuidado! 
vc: Tá, tá.

*Cel OFF

Desliguei antes que ele dissesse mais alguma coisa. Me virei pro lado do Justin e o abracei. Meus olhos se fecharam sozinhos, o resto foi fácil. Só me deixar levar pelo sono que me invadiu. 

Uma luz refletiu no meu olho me fazendo despertar. O sol brilhava no céu, mas o frio ainda pairava. Nuvens de neblina cobriam minha casa, não me deixado ver absolutamente nada em volta. Me levantei com muita preguiça e fui pro banheiro fazer minha limpeza matinal. Lavei o rosto e escovei os dentes. A água gelada entrou em contato com o meu rosto dando um choque térmico. Sequei o rosto e me olhei no espelho, eu estava menos horrível. Olhei no espelho que refletia a cama no fundo e reparei que Justin não estava lá. Estranho. Arrumei a cama e abri as cortinas, realmente era época de inverno. Coloquei uma blusa de lã quentinha e uma calça larga. Eu sabia que o enterro seria apenas na parte da tarde. E provavelmente agora deveria ser umas dez horas. Desci e Justin estava assistindo jogo na tevê. Seu maxilar estava travado, e ele estava totalmente concentrado no jogo que passava. Me sentei ao seu lado e ele nem se moveu. 

vc: Quem está jogando? - Tentei sair do silêncio e puxar qualquer assunto.-
Jus: Tenho certeza que você não é cega. 

 Ele mal olhou nos meus olhos, simplesmente nem se mexeu. Isso foi tipo um tapa na minha cara. Fuzilei ele com os olhos e cerrei os dentes. Ele devia estar bravinho por eu ter deixado ele passando vontade ontem. Me levantei e fui até a cozinha comer algo. Se ele ia fazer esse joguinho mesquinho dele, eu também faria. Peguei um pote de sorvete e levei pro quarto, se eu ficasse no mesmo cômodo que ele, sairia morte. Ou mais brigas. Liguei a tevê e coloquei num programa infantil. Porém engraçado. Eu queria me distrair, queria esquecer por alguns minutos se quer a morte dela. Queria esquecer tudo isso. Minha boca congelava a cada colherada, mas estava uma delicia. Eu comeria mais uns três sozinha. Vi a porta sendo empurrada devagar e não movi um músculo pra ver quem estava entrando. Continuei assistindo como se nada estivesse acontecendo. De canto de olho percebi Justin de cabeça baixa, seu semblante era calmo e seu maxilar continuava travado. E ele estava horrivelmente gostoso. 

Jus: Desculpa. - Soou tão baixo que eu mal pude escutar. Eu não respondi, não me mexi. Ainda continuei fingindo que sua existência fosse inútil.- Por favor vai [Seu Nome]! Poxa, você sabe que eu me arrependo do que te disse lá embaixo, e sabe que eu vivo cometendo merdas! - Dei uma gargalhada sarcástica. E finalmente encarei seus olhos cor de mel.-
vc: Acha que é assim, Justin? Você pisa, machuca, fala merda e depois diz que se "arrepende"? - O encarei e me levantei indo mais pra perto. Eu queria mostrar que eu era forte o suficiente pra chegar perto dele e o desafiar.- Não é , meu amigo! E se você acha que eu sou como a Vanessa ou a Lana que abaixavam a cabeça pra você, não, eu não sou como elas. Seja lá o que todos temem em você, eu não tenho medo. E eu não irei abaixar a bola nunca. Aliás, daqui a algumas horas, não é você que vai ver sua MÃE num caixão.
Jus: - Ele bufou. E me encarou perplexo por minhas palavras, acho que ele nunca tinha escutado algo tão duro e doloroso da boca de uma garota. Mas ele abaixou a cabeça e riu pelo nariz. Completamente diferente do que eu imaginava que ele faria.- Você é mesmo muito marrenta. E eu já deveria saber, não é mesmo? - Arqueei as sobrancelhas. - Sabe... você também deveria saber que eu não vou mudar. E sobre a sua mãe... não adianta eu dizer mais nada, se entra por um ouvido e sai pelo outro. E você ainda briga comigo, vamos se dizer. Por tudo.
vc: Não fui eu que acordei te ignorando. 
Jus: Você me deixou na vontade ontem, eu tive que me virar porra. 
vc: - Sorri sem mostrar os dentes.- Que pena não? Você não deve ter dias ruins pra não querer fazer sexo. 
Jus: Eu não tenho dias ruins capazes de negar sexo. 
vc: Isso mostra o quanto somos diferentes. 
Jus: Isso mostra o quanto aguentamos nos suportar.
vc: - Ele gostava de me desafiar e bem... eu gostava de contrariar e de desafiá-lo também.- Você podia parar de tentar amenizar uma briga comigo, porque sabe que não adianta. 
Jus: - Ele sorriu debochando de mim. - E você poderia parar de brigar comigo. 
vc: Não. Porque eu sou assim, e você deveria saber que eu não vou mudar. - Repeti apenas o que ele tinha dito. Na intenção de deixá-lo ainda mais irritado.-

Mas ele é imprevisível. Me jogou na parede e prensou meus pulsos, olhou nos meus olhos. Suas mãos desceram até minha cintura e me puxaram, me prensando contra seu próprio corpo. Era a minha chance de sair correndo, mas ele era forte demais pra me deixar fazer isso. Sua boca invadiu a minha e uma corrente elétrica nos percorreu. Sua língua guerreava com a minha, elas buscavam espaços, disputavam por espaço. E ao mesmo tempo se entrelaçavam a todo momento. Sua boca desceu até meu pescoço e eu arfei. Meu corpo se arrepiou inteiro e ele sorriu como uma raposa, maliciosa. Mordi os lábios ao sentir o chupão que ele havia feito no meu pescoço, isso iria deixar sequelas sem dúvidas. Minhas mãos massageavam seus fios louros e dourados macios. O topete então foi se desmanchando. E ele ia me levar pra cama, mas meu celular começou a tocar de forma irritante. E eu tinha que atender, podia ser importante. 

vc: Jus-Justin... Eu tenho que atender! - Falei com dificuldade tentando afastar ele de mim. - É sério Justin. - Ele me olhou incrédulo, mas saiu. -

*Cel ON

Chaz: Oi pequena!
vc: Oi Chazito. 
Chaz: Só liguei pra avisar que você precisa estar pronta dentro de uma hora. 
vc: Ah ok...
Chaz: Eu passo ai pra te pegar tudo bem?
vc: Eu vou com o Justin baby. 
Chaz: Ah é. - Ele riu baixinho. - Esqueci. O Cemitério se chama Up Sky.
vc: Tá, obrigado.
Chaz: De nada! Beijo, te amo.
Chaz: Beijo, também te amo.

*Cel OFF

Desliguei e fechei os olhos, eu queria que fosse um pesadelo tudo isso. Que eu poderia acordar a qualquer momento. Algumas lágrimas escaparam e eu as limpei rapidamente. 

vc: Se arruma... - Consegui dizer alguma coisa finalmente. -
Jus: Ei amor. - Ele ergueu meu queixo. - Tudo vai ficar bem, porque eu estou do seu lado. Não posso cobrir o lugar dela, mas quero estar do seu lado até o fim disso tudo. - Ele me selou.- Vamos nos arrumar, e você tem que ser forte!

Eu apenas assenti e funguei o nariz. Meus olhos fixaram nos dele e isso me transmitiu força. Levantou um pouco minha cabeça e me mostrou o quão idiota eu estava sendo com ele. Fui até o banheiro me despi e tomei um banho quentinho e relaxante. Meu corpo estava tenso, estava com medo. Minha cabeça por si só, formava imagens de como seria, mostrava-me como eu iria vê-lá pela ultima vez. E isso não me animava. Terminei meu banho e me vesti. A neve já havia derretido, mas o frio ainda permanecia aqui. Olhei me no espelho e coloquei meus óculos, eu estava de Luto. E iria ficar eternamente. Vi o reflexo do Justin atrás de mim e ele já estava pronto. Todo de preto, assim como eu. Sai do quarto e desci pra esperá-lo lá embaixo, eu estava faminta. Mas ao mesmo tempo a comida não entrava de jeito nenhum no meu estomago. Justin apareceu no topo da escada e em três segundos já estava do meu lado.

Jus: Vamos?
vc: Sim.

O caminho todo foi um completo silêncio. Eu não tinha animo nem pra falar, eu mal conseguia me mover no banco, eu estava desconfortável. Meu estomago me sufocava e me deixava aflita. Descemos do carro de mãos dadas e seguimos ao lugar que seria o Velório. Todas as pessoas estavam de preto, todas elas choravam em desespero. Olhei pra cima e procurei pelo número da sala da minha mãe. Eu realmente entendia o que aquelas pessoas estavam se sentindo. E posso garantir que era horrível. Quando finalmente achei, adentramos e meus olhos procuravam pelo Chaz, Vitor ou qualquer outra pessoa que eu tenha afinidade ali. A maioria dos meus familiares por parte de mãe não tinha muito contato comigo, saber da minha existência já era o suficiente. Avistei um caixão com muitas flores do lado, muitas pessoas chorando em volta. Meu coração palpitou, parecia querer sair pela boca, meus pés travaram no chão, não me deixando sair mais do lugar. Meu estomago embrulhou e minha cabeça deu uma pontada. Foi como uma facada na boca do estomago. Minha visão estava ficando turva, o mundo girou e eu senti meu corpo vacilar. Minhas pernas bambearam e meu corpo pesou. Eu fiquei fraca, totalmente derrotada e acabada. Justin me segurou e me incentivou continuar, mas eu não conseguia nem sair do lugar. Esperei minha visão voltar ao normal e continuei andando, lágrimas surgiram e eu corri até seu corpo. Ela estava pálida, fria e parecia estar dormindo. Minhas lágrimas quentes caíram em seu rosto. Segurei e mão dela e soltei minha cabeça em seu peito. Não importa o que eu fizesse, eu tinha certeza de uma coisa. Ela não iria voltar. Senti alguns braços me puxando com cuidado pra cima, mas eu não queria olhar. Não queria confirmar a verdade. Eu só queria sair dali. Queria poder voltar a alguns dias atrás. Retomei minhas "forças" e me levantei vendo quem estava a minha volta. Diversas pessoas que eu nem conhecia choravam em volta. Vi Chaz me olhando e chorando também... Caminhei até eles e me despejei em seu colo. Precisava de seu abraço.

Chaz: Calma... shhh. - Ele sussurrou no meu ouvido.-  
vc: E-ela ta morta! - Eu soluçava de tanto chorar, e não me polpava pra fazer silêncio como as placas pediam.-
Jus: Eu não sei mais o que fazer amor... se eu pudesse eu pegaria sua dor pra mim. 
Vitor: Não fique assim [Seu apelido], Deus não tem enganos. Se ele fez isso com certeza teve seus motivos. 
Bia: Nós estamos aqui.
Mel: Com você!
Van: Até o fim! - Ela chegou de repente e me fez assustar.-
vc: Van? Você não estava em Londres? - Funguei o nariz-
Van: Acha que eu não iria pro enterro da minha tia? Eu não podia faltar...

Percebi rápido o quanto Justin ficou incomodado por Van estar lá. E vise e versa. Ambos ficaram desconcertados. Mas eu estava admirando-a, mesmo sabendo que eu o namoro. Ela não me julgou, e ainda por cima está do meu lado. Um rapaz chegou do lado dela e a selou, arregalei os olhos. Eu não esperava por isso.

Van: Gente meu namorado! Matheus.
Math: Prazer. - Ele sorriu -
vc: Prazer Matheus. - Dei um sorriso amarelo sem mostrar os dentes -
Bia: Oi. 
Mel: Oi. 
Chaz: Eai cara. 
Jus: Ah Oi. 
Vitor: Prazer Matheus.
Math: Eu sinto muito [Seu Nome] pela sua perda. 
vc: - Mordi os lábios e segurei o choro que estava por vir. - Obrigado.

Observei a sala mais uma vez e um cara me chamou a atenção, ele estava todo de preto como os outros. Mas estava sozinho e isolado, não chorava e nem mostrava nem se quer um sentimento de perda. Cutuquei o Chaz e decidi perguntar que era o mesmo.

vc: Quem é ele?
Chaz: Ele é o Delegado do caso. 
vc: Como é o nome dele? 
Chaz: David Corin. 
vc: Será que eu posso falar com ele?
Chaz: Tenta a sorte, é sua mãe. Você tem todo direito.
Jus: Eu vou com você.
vc: Tudo bem.

Eu e Justin nos aproximamos dele e ele tirou seu óculos aviador. Ele tinha mesmo uma cara de delegado. Tentei sair do silêncio, mas fiquei de receio por ele responder algo que eu não quisesse saber. 

vc: Olá, meu nome é [Seu nome]... eu sou filha dela. - Fechei os olhos e respirei fundo.- Esse é Justin, meu namorado. 
David: Prazer [Seu Nome], eu sinto muito!
vc: Obrigado. - Tentei sorrir, mas eu não consegui mesmo.- Ah é que... eu queria perguntar se descobriu algo... 
David: Muitas coisas. 
vc: Tipo o que?
David: Tá preparada mesmo pra ouvir?
vc: Não... mas eu tenho que saber, eu tenho direito.
David: Tudo bem. Passem lá na minha delegacia mais tarde. Conto todos os detalhes e mostro as provas que recolhemos. - Ele me entregou um cartãozinho com o endereço e o telefone do lugar.-
vc: Obrigado, de novo.

Saímos dali e fomos novamente pro mesmo lugar onde estávamos com o pessoal. Justin me abraçou por trás e apoiou sua cabeça no meu ombro, suas mãos estavam entrelaçadas na minha cintura. Meu celular vibrou na bolsa e eu demorei a achar, assim que achei fui até o lado de fora da sala pra poder atender. Era restrito, quem quer que fosse. Não queria ser reconhecido.

*Cel ON

vc: Alo? 
xx: Eu a matei.
vc: ãn? Quem é?
xx: Não interessa quem é!
vc: Do que você tá falando?
xx: Da morte da sua mãe ninfetinha.
vc: - Meu coração acelerou, a voz estava transfigurada. Irreconhecível.- Por que a matou?
xx: Ela sabia demais. E também estávamos arranjando um jeito de atingir você.
vc: Sabia do que? Por que querem me atingir? - Cerrei os dentes -
xx: Se eu te contasse não teria graça. - Ele riu debochando de mim-
vc: Vocês não vão conseguir!
xx: Vamos sim, aliás a próxima pessoa já está quase dando Adeus.
vc: Me deixa em paz! 
xx: Prefere seus amigos ou o Justin?
vc: Eu não prefiro ninguém! Ninguém vai morrer está entendo? 
xx: Sua mãe foi o começo, não tem como você impedir nada. 
vc: Querem acabar comigo? 
xx: Não só com você querida. Todas as pessoas que você gosta estão incluídas também!
vc: QUEM É VOCÊ PORRA?
xx: - Uma risada fria soou do outro lado da linha. - Acha mesmo que eu vou dizer quem é?
vc: ME DEIXA EM PAZ! EU NÃO FIZ MAL A NINGUÉM. 
xx: Não acho que isso seja verdade.
vc: EU NÃO SEI QUEM É VOCÊ.
xx: Eu não saberia seu nome se não te conhecesse. 
vc: Não chegue perto dos meus amigos e muito menos do meu namorado, está me entendendo? - Ameacei -
xx: HAHAHAHAHA Ta achando que pode fazer algo contra mim?
vc: Eu vou descobrir quem é você!
xx: Eu acho que não. Você não não me conhece, mas eu a conheço.

*Cel OFF

A ligação foi finalizada. Minha mão estava soada, meu coração estava batendo rápido demais e a minha respiração descompensada. Eu não podia contar isso ao Justin, eu mal sabia quem era. E também podia ser uma ameaça vazia. O que minha mãe sabia demais? O que ela descobriu que não quis me contar? Há quanto tempo ela escondeu de mim? Eu estava com medo... medo de poder ser real. Voltei pra sala e abracei Justin, eu não queria contar pra ele. E eu não contaria. 

Você Modo OFF*










Justin Modo ON*

 [Seu Nome] saiu pra atender o celular e eu continuei lá com os amigos idiotas dela. O delegado pareceu calmo, ele estava sozinho do outro lado e com certeza não sabia quem eu era. Meu celular tocou e eu sai de perto deles pra falar melhor.

*Cel ON

Jus: Alo?
Lana: Justin... eu... ér... preciso te contar uma coisa.
Jus: Que coisa?
Lana: Eu errei.
Jus: Errou em que vadia?
Lana: Lembra da conversa que eu disse que escutei?
Jus: Lembro. 
Lana: Eles não querem acabar com você... na verdade, eles até querem. Mas vamos se dizer que não é só você.
Jus: Como assim?
Lana: O objetivo verdadeiro é atingir a [Seu Nome]...
Jus: O que ela tem haver com isso? - Perguntei ainda não acreditando no que eu tinha acabado de ouvir.- 
Lana: Eu não sei... eu estava indo lá buscar a carga e ouvi novamente os capangas do Brown falando essas coisas. 
Jus: O que eles disseram?
Lana: Disseram que ela iria pagar caro.
Jus: Mas por que?
Lana: Eu não sei. Mas tenho certeza que o comando veio do Brown. E eles vão te destruir Justin pra atingir ela! - Ela começou a chorar.-
Jus: Eles não vão fazer nada comigo, muito menos com ela.
Lana: Ah e eles também disseram que Lil não está mais aqui na Califórnia.
Jus: Não?
Lana: Não.
Jus: Hum. Mais alguma coisa?
Lana: Perguntaram se já haviam feito o telefonema. 
Jus: Telefonema?
Lana: Sim...
Jus: Ok. Obrigada, se descobrir mais alguma coisa não me esconda porra. E manda Chris, Nolan, Ryan e Alfredo irem atrás deles. 
Lana: Pode deixar!

*Cel OFF

 Como assim eles querem atingir a [Seu nome]? Eu fiquei intacto com o celular na mão. Eu não podia acreditar no que eu acabará de ouvir. Olhei pra [Seu Nome] e ela tinha acabado de chegar perto do Chaz. Será que tinham ligado pra ela? Sem dúvidas. Lana não mentiria assim pra mim. Cheguei perto dela e a encarei. Ela não entendeu absolutamente nada. 

Jus: Preciso conversar com você!
vc: Vão levar minha mãe agora. 
Jus: Se não fosse urgente eu não a chamaria agora. - Ela ficou tensa. Com certeza ela sabia do que se tratava.- 
vc: Ok. Mas vamos logo. 

Peguei na mão dela e a levei lá pra fora. A neblina cobria praticamente todo o cemitério, mal dava pra ver a linha do horizonte. 

Jus: Me conte o que aconteceu.
vc: Como assim o que aconteceu?
Jus: Vamos não me esconda. 
vc: Eu não to escondendo nada! 
Jus: Porra [seu nome], você não tá facilitando as coisas!
vc: Já disse que não tenho nada pra esconder. A não ser que você saiba de alguma coisa que eu não esteja ciente!
Jus: Te ligaram não foi? - Ela abriu a boca e arregalou os olhos. Isso foi um sim.-
vc: ÉR... Justin... 
Jus: Não minta! - Segurei seu queixo e a obriguei olhar no fundo dos meus olhos.-


(Continua....)
Ta ai mais um capítulo pra vocês <3 
Obrigada pelos comentários e... eu sinto falta de algumas que pararam de comentar. 
O que acharam da ligação e pá? Bom.. até o próximo e esse fds eu n vou postar pq n vou estar em casa.
DIVULGUEM SÁ PORRA AI PFVR, AMO VOCÊS P CRLH.

AAAAH E EU TENHO OUTRA FIC LÁ NO SOCIAL SPIRIT. SE QUISEREM DAR UMA PASSADINHA LÁ E LER EU AGRADEÇO,  se chama "fora da lei" procurem lá, bjaaao.

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