quarta-feira, 14 de maio de 2014

AINIYBMS 3 - Second Season

Eu amo vocês e me desculpa por qualquer coisa.
"Eu amo minhas beliebers. Obrigado por me fazerem me sentir melhor"














xx: Você é marido de Megan Sparks?
Harry: Sou sim! 
xx: Então senhor sinto muito em lhe informar mas ela sofreu um acidente e...
Harry: E OQUE? - Perguntei com os olhos marejados e a visão turva.
xx: Ela sofreu um acidente e está aqui no hospital St. health.
Harry: ELA TÁ BEM? O QUE ACONTECEU? - meu desespero tomou conta de mim e eu fiquei completamente sem chão. Aquele sentimento de culpa me invadiu... eu não tinha me desculpado dela antes. 
xx: Não podemos passar o quadro dela por telefone, peço pra que venha até o hospital para te informarmos. 
Harry: Estou a caminho! - finalizei a ligação e peguei a chave do carro deixando tudo pra trás. Ela era mais importante do que tudo aquele luxo, porque o luxo não me traria ela de volta se algo de grave tivesse acontecido. Meu sangue fervia, minhas lágrimas desciam quentes por minhas bochechas congeladas. Desci aquele elevador impaciente até a garagem, corri por todos aqueles carros disparando o alarme do meu e entrando logo em seguida. Conectei a chave e pisei fundo no acelerador dando um cavalo de pau, os seguranças me olharam assustados e abriram a cancela com urgência. Eu mal conseguia enxergar por conta das lágrimas que caiam, eu fungava meu nariz a cada instante passando o peito da mão para que desentupisse, o que não acontecia. Meu coração apertava a cada vez que eu sentia estar mais perto do hospital, os faróis vermelhos já não eram mais problema já que eu não respeitava nenhum. Eu praticamente não via as pessoas que tentavam atravessar pro outro lado, elas paravam assustadas e me xingavam. O que importava é que eu tinha que chegar o mais rápido possível ao hospital e ver a minha garota, era só isso e mais nada. 

Eu já estava ficando impaciente com toda aquela enrolação da recepção pra chamar o médico logo. Minhas mãos soavam, e eu andava em círculos por toda a sala de espera recebendo olhares negativos de todos ali. Até que a porta da enfermaria abriu revelando o doutor que atenderia ela.  
xx: O responsável pela Megan Sparks? - ele estava com um papel em suas mãos, corri até ele desesperado. 
Harry: Sou eu!
xx: Me acompanhe por favor. - sua expressão fácil era literalmente séria o que fez meu coração querer sair pela boca.
Harry: Ela ta bem? - perguntei sem me importar com o que ele havia me falado. 
xx: Por favor me acompanhe até minha sala. 
Segui ele por um corredor extenso com passos pesados pelo piso de mármore. Pessoas correndo de um lado pro outro, desesperadas pra salvar a vida de outras, dando suas vidas por aquilo. Chegamos ao que parecia ser uma sala particular dele, uma luz fraca iluminava o ambiente, as paredes eram totalmente brancas com um papel de parede suavizando, uma mesa de vidro com duas cadeiras de couro deixavam com um ar mais sério, uma estante fixa ficava atrás da mesa com fotos e objetos pessoais. Nos sentamos e eu esperei que ele começasse a falar, por mais que tivesse difícil de aturar a calma que ele tinha diante de toda aquela situação. 
xx: O senhor é o? 
Harry: Harry Styles. 
xx: Sou Dr. Castelian. - ele estendeu sua mão para que eu apertasse, mas eu estava determinado a saber o estado da Meg. 
Harry: Como ela tá? - ignorei seu gesto e continuei com a minha pergunta petulante de antes. 
Dr. Cast: Tivemos que operá-la por conter fraturas graves, o seu quadro agora é estável, por mais que ela esteja desacordada agora. Não sabemos exatamente quando ela irá acordar por conta dos anestésicos. Mas esperamos que ela acorde ainda amanhã, repetindo que não temos data fixa, isso pode demorar até uma semana como também pode demorar um dia ou dois. 
Harry: - fiquei boquiaberto, eu mal sabia o que tinha acontecido agora eu descubro que ela está desacordada. - Posso vê-lá?
Dr. Cast: Só amanhã, hoje ela ainda respira com a ajuda de aparelhos e está na UTI. Mas nada que deva se preocupar, ela vai ficar bem e é nisso que acreditamos. 
Harry: EU QUERO VÊ-LÁ AGORA. 
Dr. Cast: Desculpe-me senhor mas não vai ser possível hoje. Peço que traga alguma troca de roupa pra ela e alguns itens pessoais, ela vai precisar quando for sair daqui.
Respirei fundo e sai por aquela sala, sem destino algum. Eu não ia atrás da Meg até porque esse hospital é gigante e se eu me arriscasse eu poderia sair dali pra uma prisão. E to longe dos tiras por um tempo. Sai daquele corredor imenso, eu precisava fazer o que o médico havia pedido, discutir com ele agora não adiantaria nada. Me apoiei no volante fechando os olhos e deixei que as outras lágrimas descessem a unica coisa boa é que ela estava viva, mas eu chorava por não cuidar direito dela e ser tão duro. Olhei pro visor do carro que indicavam as horas, Maya sairia da escola daqui a uns vinte minutos e já que Megan não podia ir buscar eu teria que fazer isso... e não sei nem como contaria que a mãe dela esta internada. 
  



Justin Bieber P.O.V

   


O jatinho pousou no solo novamente me fazendo respirar fundo, seria tão dificil me adaptar agora aqui em New York, eu não queria isso pra mim. Mas eu tinha que fazer isso pela Pattie que por mais chata que ela pareça ser, eu sei que ela só quer ver o filho dela vivo. Chris e Ryan estavam de piadinhas a viagem inteira, não ficavam quietos um só momento. 
Jus: Porra calem a boca caralho!
Chris: Eita bro relaxa ai, você nos fez vir com você.
Jus: Não me façam me arrepender. - eu disse totalmente sério.
Ryan: Talvez vir pra cá não tenha sido tão ruim assim. - olhamos pra ele com as sobrancelhas arqueadas. - Já que a Califórnia temos na palma da mão, podemos ter New York também. 
Jus: - antes de dar minha opinião sorri com aquela ideia louca e perfeita, eu não tinha pensado bem nisso e já que Alfredo e Nolan cuidariam da Califórnia eu podia ter meu império aqui também. - Até que vocês não são tão inúteis assim.
Ryan: Quanta consideração em Drew. - eles riram animados com a ideia. 
Jus: Assim que eu sair da empresa amanhã me encontrem em algum lugar pra gente começar a conversar.
Chris: Ai bro você vai ter uma casa aqui, podemos nos encontrar lá.
Jus: Tinha que ser alguma coisa sigilosa, lembra dos tiras?
Chris: Vou pesquisar algumas boates pra negociar. 
Ryan: Eu vejo algum casebre abandonado só de suporte agora nesse "começo". 
Jus: Assim que eu conseguir sair de lá... - Ryan me interrompeu.
Ryan: Já entendemos. 
Jus: Ótimo, quanto menas pessoas souberem da minha identidade verdadeira melhor. 
Chris: inventa algum nome então. - pensei em algo que não fosse comum, então um nome ficou na minha cabeça como chiclete despertando meus interesses. 
Jus: Bizzle. 
Ryan: Bizzle?
Jus: É. - encarei os dois e franzi o cenho. - Não vou poder negociar com ninguém, vocês terão que fazer isso por mim. 
Chris: De boa. 
Jus: Beleza, agora eu tenho que ir. 

Mandei abrir as portas do jatinho deixando que a luz da lua invadisse, desci respirando o ar daquele lugar vazio. Logicamente fizemos um pouso não autorizado, Pattie queria ter comprado passagem pra mim vir como uma pessoa qualquer, mas isso não seria possível já que eu sou Justin Bieber. Aqui ainda não tinham conhecimento sobre mim, o que tornaria tudo muito mais fácil. Adentrei no meu carro que estava estacionado lá ao lado de outros dois que provavelmente seriam de Ryan e Chris. 

Eu já não aguentava mais aquelas pessoas com falta de rola pedindo pra assinar papéis e outras coisas que no meu ver são inúteis. Mandei todas elas se foderem e fechei a porta, isso não daria certo nem que eu tentasse, é loucura. No primeiro dia e eu já estou ficando paranoico. Sentei na minha poltrona de couro e coloquei meus pés em cima da mesa relaxando meu corpo por inteiro, apenas por alguns segundos fechei os olhos e respirei fundo me afastando de toda aquela loucura que era New York. Minha janela dava vista a prédios extremamente altos e luxuosos, minha sala era basicamente a melhor coisa dali. Com um tapete de veludo preto esparramado pelo chão, um lustre de cristais escuros iluminando claramente tudo o que eu precisava ver, um sofá preto de couro a parede a frente da minha com um espelho em cima, atrás da minha cadeira tinha uma estante que ainda permanecia vazia de fotos e objetos, isso tudo era sério demais, mas era a única coisa que eu tentava relevar no meio de todas as coisas. Me levantei calmamente indo até o espelho, eu simplesmente não me enxergava com aquele terno e tudo mais, se eu tivesse que fazer isso, seria do meu jeito e eu começaria amanhã. Começando com uma secretaria, mas poderia ser chamada de escrava, seria mais útil. Alarguei a gravata e tirei o terno que tanto me cobria, liguei o aquecedor antes que eu morresse de frio e me joguei naquele sofá. 
Mas sabe quando não se consegue pregar os olhos nem que se obrigue? Então. Eu começava a sentir abstinência de sexo, eu tava com sede disso e não prestaria atenção em nada antes. Peguei minha jaqueta que eu trouxe caso eu não conseguisse me acostumar com o terno e sai do escritório, tentaram falar comigo mas eu simplesmente sai ignorando todo mundo. Disquei o número do Chris pra saber se ele já sabia de alguma boate.

Jus: Seu porra.  
Chris: Fala ai. 
Jus: Negociou alguma boate?
Chris: Claro. 
Jus: Onde?
Chris: Na rua de trás da sua empresa. - ele deu ênfase na "sua" me fazendo rir pelo nariz. 
Jus: To indo pra lá agora, e preciso de mulheres gostosas cara. 
Chris: Mas mano eu negociei a boate e não as mulheres. 
Jus: COMO SE NEGOCIA UMA BOATE SEM MULHERES? - perguntei como se fosse obvio e era obvio! Meu sangue subiu , mais um problema. 
Chris: Calma cara. 
Jus: EU PRECISO FODER ALGUÉM. - o elevador se abriu revelando várias pessoas assustadas ao me ver falando assim, as ignorei também seguindo meu caminho. 
Chris: Eu não conheço as mina daqui de New York. 
Jus: Eu te entreguei esse tipo de responsabilidade, se vira. 

Finalizei a ligação e sai pela porta principal do prédio, aquelas pessoas desesperadas nas ruas logo tomaram conta da minha visão, a neve caia levemente do céu, e os carros acelerando cada vez mais e brigando por espaço. Me juntei daquelas pessoas e tentei andar até a algum lugar que me trouxesse mulheres gostosas. Continuei andando e virei a rua saindo um pouco daquelas pessoas clichês, uma cafeteria me chamou a atenção me fazendo ir até lá, pelo menos eu tomaria um chocolate quente enquanto eu esperava a ligação do incompetente do Chris. Empurrei a porta e ouvi o barulho do sino soando por todo aquele lugar calmo e silencioso, o que eu achei que fosse impossível naquele cidade. Uma mulher com os seios saltando limpava o balcão de maneira sensual, como se aquilo fosse uma boate. Mordi meus lábios inferiores os lambendo em seguida, me aproximei dela e apoiei todo meu peso ali, olhei em seus olhos e sorri maliciosamente.

Jus: Oi gracinha. 
xx: Oi. - ela sorriu maliciosa mordendo os lábios, safada, gosto assim. 
Jus: Como é o nome da gostosa? - encarei seus seios, eu poderia me perder ali.
xx: Milly. 
Jus: Milly sou um inspetor que precisa checar a cozinha desse lugar tão calmo. - sorri, acho que ela já entendeu o recado. 
Milly: Ah claro quer que eu te acompanhe?
Jus: Me mostre. - deixei que ela fosse na frente pra mim poder apreciar a visão daquela bunda redondinha. Seu uniforme era extremamente curto, além dos seus seios saltarem pra fora, sua saia estava praticamente acima da metade da bunda deixando totalmente sua visão a mostra. 
Milly: Chegamos. - ela disse animadinha. 
Jus: - me aproximei dela a encostando numa espécie de balcão de mármore totalmente inadequado ao lado de um fogão engordurado. Rasguei a parte da frente de sua blusa fazendo seus seios pularem pra fora e a partir dali fiz todo o meu trabalho.




Harry Styles P.O.V 




Já era domingo e sua voz chamava alguém que eu não conseguia entender, eu estava ao seu lado fazendo carinho em sua mão. Ela parecia estar tendo um pesadelo, um pesadelo terrível. Algumas palavras escaparam de sua boca me fazendo prestar mais atenção e franzir o cenho. 
Megan: Jus..Justin - fiquei assustado, ela não devia falar seu nome. Depois de cinco anos isso foi o suficiente pra esquece-lo de vez, mas não. - Vai embora... - ela continuou.- não... você não pode fazer isso comigo... - e assim ela se calou novamente como os últimos dias. Maya entrou no quarto e se sentou no meu colo. Megan já tinha sido transferida pro quarto e ultimamente eu e Maya temos ficado aqui durante esses dias. Vamos pra casa apenas na parte da tarde pra tomar banho e depois voltamos. O celular dela tocou na bolsa me tirando dos meus devaneios, peguei seu celular e meus olhos percorreram pelo visor que indicavam "Chaz Somers". Minha raiva invadiu meu corpo, atendi com certo tom de voz tomado pelo ódio, eu nunca gostei dele, nunca.

Harry: Fala - disse seco. 
Chaz: A Megan ta ai?
Harry: Claro, se você conseguir fazer ela acordar. 
Chaz: O QUE ACONTECEU? - ainda conseguia ser falso. 
Harry: Agora vai se fingir de preocupado? 
Chaz: Ai Harry me poupe, fala logo o que aconteceu..
Harry: Ela sofreu um acidente e tá desacordada. 
Chaz: Qual hospital?
Harry: Você não vai vir aqui. 
Chaz: Quem vai me impedir?
Harry: Eu.
Chaz: Conta outra Harry, eu estou realmente preocupado. Eu viria só amanhã, mas decidi antecipar por ela não ter me atendido nesses últimos dias. 
Harry: Eu não perguntei absolutamente nada. 
Chaz: Foda-se eu estou chegando porque rastreei seu número, otário.

Ele finalizou a ligação me deixando completamente perplexo por sua atitude, é as coisas mudaram de cindo anos pra cá. Mesmo que eu odiasse ele Megan já tinha me contado exatamente tudo o que aconteceu pra ela vir parar nos meus braços novamente. 




Chaz Somers P.O.V



Cheguei no hotel super cansado da viagem, eu estava no Brooklyn por essa semana, eu iria até Manhattan na semana que vem pra uma coletiva de imprensa com o time de basquete. Decidi vir mais cedo justamente porque Megan não atendia a porcaria do telefone dela desde sexta-feira, e milhares de coisas se passavam na minha cabeça. Mesmo que ela tenha me dito tudo o que eu não esperava, foi como um tapa na minha cara. Eu não disse pras meninas que eu viria pra vê-lá, eu inventei uma história de que a empresa me pediu pra vir mais cedo por conta da adaptação. Mas a verdade é que desde de que Megan feriu nossos corações, ninguém mais teve o contato de antes, Mel mal via Bia e as duas quase nem saiam juntas, tudo estava um completo tédio. Vitor agora namorava uma patricinha metida a besta, amiga de Selena. Acho que todo mundo estava se focando mais no futuro, deixando as boates e as curtições de lado. Ninguém mais era criança, algum dia teriam de crescer e planejar seus futuros. Me deitei numa cama até que confortável por ser um quarto de um Flat alugado, era humilde, meu dinheiro não podia muito. As paredes tinham algumas rachaduras e no chão um carpete meio sujo, acho que um dia já foi branco, uma poltrona velha completava o ambiente. Era só uma suite, mas como eu disse isso tudo é apenas por uma semana já que terei que ir pra Manhattan realmente trabalhar. Disquei o número da Meg mais uma vez, e quando eu já estava desistindo, uma voz rouca e masculina atendeu. 

Peguei minha jaqueta e corri até um ponto de táxi mais perto, eu realmente estava preocupado com ela, eu precisava vê-lá e me garantir de que tudo estivesse bem. Eu não ia muito com a cara do Harry, assim como nunca fui com a cara do Justin. Aliás foi uma surpresa saber que o novo marido de Meg era Harry e não Justin, nunca imaginei essa possibilidade. Adentrei no táxi com urgência e pedi pro cara ir até a Flatbush, que ficava apenas a algumas quadras dali, eu sabia que o hospital era lá e a história de que eu tinha rastreado o celular do Harry era uma grande mentira, eu não era um gênio. Talvez quase. Mas era o único hospital da região, ou pelo menos eu achava que era, o nome era St. Health eu já havia estado em New York uma vez e eu já tinha conhecimento sobre ele. 

Chaz: Me espera aqui fora. - sai do carro sentindo o choque de vento frio com meu corpo quente, corri pra porta principal e entrei. Pessoas tossindo, sentadas e chorando era apenas o que se via, fui até o balcão da recepção pra me informar em que apartamento ela estaria. - Oi, pode me dar uma informação?
xx: Claro. - ela sorriu, como ela poderia sorrir no meio de tanta gente infeliz e doente?
Chaz: Que quarto a Megan Sparks está? Sou um amigo. 
xx: Ela está no quarto 206 no segundo andar. 
Chaz: Obrigado. - tentei meu melhor sorriso e sai dali antes que ela quisesse anunciar minha subida. 

Não foi difícil encontrar o quarto, subi pelo elevador e virei o segundo corredor a direita. Minhas mãos soavam e eu realmente não sabia o que poderia encontrar, os calafrios tomaram conta de mim me dando uma insegurança de girar a maçaneta. Comecei a girar e senti uma mão em meus ombros, fechei os olhos e virei a cabeça com calma, eu não sei o que deu em mim. 

xx: Quer ajuda senhor? - uma mulher de cabelos louros caídos sobre os ombros,de olhos castanhos claros e um uniforme de enfermeira, perguntou.
Chaz: Não, obrigada. - ela continuou olhando pra minha cara, como se esperasse que eu fizesse algo. Olhei novamente pra porta e pra maçaneta, claro, ela queria entrar também. - Ah desculpa. - Disse notando que eu estava a atrapalhando e logo em seguida a deixei entrar primeiro, entrando logo em seguida. Harry estava sorrindo, até me ver entrar também. Quando terminei de entrar senti um arrepio no corpo inteiro vendo meus pelos ouriçarem e meus olhos arregalarem.


(Continua...)

Bom eu pensei, um capítulo pequeno é melhor do que nada. Eu disse que não postaria aqui, mas eu realmente estou postando no SS eu só mudei o nome lá pra não ficar tão grande, procurem lá por "Chances of Destiny" e acharão. Me desculpem por qualquer coisa, reclamem se quiserem, comentem o que acharam e se ainda tiver leitora nova, seja muito bem vinda! Posto aqui provavelmente no mês de junho, isso ai eu postarei por mês porque eu quero me empenhar mais na escola e tirar notas boas. Por conta da copa talvez eu poste com mais frequência, mas relaxem vocês ficarão sabendo se isso acontecer ok? Amo vocês! 
@fuckm3bi3ber 




sábado, 19 de abril de 2014

AVISO - Leiam é importante



Bom eu estive pensando, esse tempo que eu demoro pra postar aqui... Vale a pena esperar? Não, não vale. E eu não quero ser injusta com as minhas mandylovers, minhas leitoras que eu amo pra crlh. E já que eu tenho uma conta no Social Spirit eu pensei, pq não postar lá? E acho uma super ideia, pq lá ganharei mais leitores do que num blog sem graça que ninguém visita mais. Eu não quero que vcs fiquem bravas e nem nada do tipo, então eu vou começar a repostar a partir da semana que vem lá, vou tentar colocar tudo de uma vez, e continuar. Quero pedir perdão por demorar tanto pra essa decisão e também pq agr ta difícil com a escola e tudo mais. Eu amo vocês ok? E eu tenho mto medo que me abandonem, tenho medo de que percam a vontade de antes e eu não quero que isso aconteça. Eu sei que nenhuma de vcs estarão aqui pra sempre e é com isso que eu me preocupo. Mas enfim, era só isso, eu volto aqui pra postar o link pra vcs. Sabe... eu já estive acompanhando um blog como leitora e do nada a garota parou de postar sem nenhuma explicação, o que me deixou irritada porque eu amava ler aquilo. Eu entrava todos os dias esperando ansiosamente que ela postasse algum misero capítulo e nunca tinha nada de novo. Até que se passaram 3 meses e eu cansei de entrar lá todos os dias, então eu parei. Eu nunca soube o que tinha acontecido com ela, se ela estava viva, se ela tinha se cansado. E fiquei com milhares de perguntas sobre o que aconteceria. Sinceramente não quero que passem por isso e nem eu quero me sentir abandonada por vocês. Vocês me animam tanto, mudam meu humor com simples palavras e mesmo que eu seja uma pessoa inútil que não tem motivos pra ter "fãs", eu amo cada uma de vcs que me acompanham desde o começo, que comentam e seguem o blog. Que se preocupam comigo, que vem no twitter perguntar. Eu amo tudo isso e amo ainda mais o jeito como vocês estão aqui sempre. E eu sou grata por tudo, e não seria justo abandonar isso daqui. Desculpa por tudo...

Qualquer dúvida me perguntem por aqui ou pelo meu twitter:

@fuckm3bi3ber
@whosmandy

Responderei todos os tipos de perguntas, sendo o mais sincera possível.  

quinta-feira, 3 de abril de 2014

AINIYBMS 2 - Second Season

Girl it's getting late, the sun's going down
And its about the time to shake my way cross the town
But before i go, i just wanna say
That you stay on my mind each and everyday...



-Justin Bieber (Forever)

































Megan: Justin! - gritei no meio de todas aquelas pessoas e mesmo assim ele não me ouviu. - Justin! Justin! - Tentei de novo e comecei a correr atrás dele, eu precisava olhar em seus olhos de novo, precisava escutar a sua voz. Mas ao mesmo tempo eu não queria isso, eu queria sair correndo dali e não vê-lo nunca mais. Foi isso que eu pedi, não foi? Então tentei mais uma vez. - Justin! - No meio daquelas pessoas seu corpo foi se virando em direção aonde eu estava parada. Seus olhos encontraram os meus e eu pude perceber que não era o mar de mel em que eu me perdia antigamente, respirei fundo e não sei se o que eu sentia era alívio ou decepção por não ser o Justin. Ouvi uma buzina alta invadir meus ouvidos, e quando me virei me dei conta de que eu estava no meio da rua. Meus olhos se esbugalharam e a luz ultrapassou minha visão, a deixando turva e atrapalhando todos os meus sentidos. Em menos de alguns segundos aquele barulho estava cada vez mais perto e foi ai que eu percebi que não conseguiria mais escapar. Senti o carro entrar em contato com o meu corpo e me arremessar pra um lugar que eu não saberei nunca ao certo aonde. Meu corpo pegava fogo diante daquele asfalto gélido, minhas mãos estavam tremulas e boa parte de mim não conseguia se mover, meus olhos pesavam e não conseguiam se manter abertos, barulhos de pessoas desesperadas me invadiam e eu não conseguia raciocinar o que estará acontecendo ali. Meus olhos foram aos poucos se fechando até eu não ter visão de absolutamente nada.






Megan Sparks P.O.V


Justin Bieber P.O.V



Eu estava cansado de todos os dias discutir com a Pattie, mas acontece que ela não queria me deixar fazer o que eu amo. Ela queria que eu fosse cuidar da empresa em algum lugar do qual ele tinha construído á pouco tempo. A verdade é que ele havia me avisado com cinco anos de antecedência, eu que não quis dar ouvidos. Por mais que eu odiasse trabalhar minha mãe estava certa, eu não podia mais continuar nessa vida de fugitivo. Por diversas vezes fui pego pelos tiras e por pouco não me deixaram pagar a fiança. Eu não conseguia mais prestar atenção em uma palavra que ela dissesse, era como se tudo estivesse saindo em uma língua na qual eu não poderia entender nunca. 

Pattie: Justin, acorda!
Justin: Mãe que saco eu não quero ir pra lá! Eu estou bem aqui na Califórnia. 
Pattie: Seu pai te avisou que você precisaria ir. 
Justin: Mas eu não quero!
Pattie: E você já é bem grandinho pra ser sustentado. 
Justin: Você sabe que não me sustenta.
Pattie: Eu quero que trabalhe como um homem correto e não como um fugitivo. 
Justin: Eu não gosto de ser certo. 
Pattie: Mas está na hora de amadurecer e procurar o caminho que Deus está te proporcionando. 
Justin: Foda-se, eu estou fazendo o que eu gosto. 
Pattie: Justin! 
Justin: Você não vai desistir né? 
Pattie: Nunca. 
Justin: - Bufei. - MAS QUE PORRA!
Pattie: Nem adianta fazer esse showzinho, eu já te conheço. Suas coisas estão prontas e você vai hoje mesmo pra se adaptar.
Justin: Tá me botando fora da minha própria casa? 
Pattie: Basicamente.
Justin: Cade ele?
Pattie: Tá numa reunião, mas o Will disse que se quiser ir o jatinho está pronto a qualquer momento, a nossa disposição. 
Justin: Ótimo. 
Pattie: Lana e Chris ligaram hoje cedo. - Me virei pra ela e arqueei as sobrancelhas. 
Justin: O que aqueles arrombados queriam? 
Pattie: Não fale assim do Chris coitado! - Ela deu uma risadinha. - E a Lana claro, tão boa moça. - Senti seu sarcasmo no tom de voz.
Justin: E Pattie, pare de se importar com quem eu namoro porra. 
Pattie: Justin... ela é tão rodada, você sabe. E fica feio pra você cafetão. - Ela abriu um sorriso que me fez rir.
Justin: Você não presta. 
Pattie: Vou descer, esteja pronto ás nove. 
Justin: Da noite? 
Pattie: Claro. 
Justin: Tá. 

Ela desceu e encostou a porta do meu quarto me deixando mais uma vez sozinho. E sinceramente era assim que eu me sentia desde que a Megan partiu sem se despedir. Eu não sei o que eu sentia dela, raiva, ódio, mas era algo doloroso e ruim. Estive a procura dela pelos dois primeiros anos e depois... eu vi que não daria em nada eu ficar igual um otário atrás de uma vadia que me deixou. E Justin Bieber não corre atrás de qualquer vadia. Porém eu tenho algo em mente, se algum dia eu ousar em trombar com ela, sem dúvidas ela vai ter o troco que merece por ter feito isso. Ainda não esqueci que isso se tornou uma revenge, uma guerra fria. Onde sentimentos são detalhes que devem ser deixados de lado, aonde o orgulho fala mais alto que qualquer outro órgão do corpo. E em todos esses anos eu não pude deixar de pensar nela, mas não com amor e carinho, comecei a sentir cada vez mais ódio por saber que eu fui abandonado sem explicação. Joguei um pouco de água na nuca e voltei pro quarto me esparramando na cama. Eu queria jogar esses pensamentos pra puta que pariu, ela não merecia estar dentro de mim, invadindo minha mente e minha visão pro mundo. Peguei meu celular na comoda e retornei as doze ligações da Lana, tínhamos começado a namorar a algum tempo, quando eu já vi que estava judiando demais dela. Na verdade eu só consigo sentir dó e mais nada, ela sabe que é chifrada praticamente toda santa hora e pra falar a real ela já participou de uma orgia aqui em casa e olha que já estávamos namorando. Tem que ser puta pra aceitar isso. 

Jus: Alô?
Lana: Oi amor.
Jus: Só to ligando pra avisar que vou pra Miami hoje. 
Lana: Ai que ótimo, posso fazer várias compras lá! - ela parecia entusiasmada e eu só pude rir.
Jus: Você não entendeu, EU vou pra Miami. 
Lana: Só você?
Jus: Sim. 
Lana: E quem vai te saciar? 
Jus: Qualquer puta pode fazer isso. Mas estou indo trabalhar na empresa de supra que meu pai montou lá. 
Lana: Hm..
Jus: Esse papo de ciúmes comigo não rola! 
Lana: Somos namorados. - ela parecia indignada com cada palavra que saísse da minha boca. 
Jus: Aé, tinha me esquecido desse detalhe. 
Lana: Detalhe Justin?
Jus: Para de drama. Vou desligar, tchau.
Lana: Just...

Finalizei a ligação e dei uma risada sarcástica. Que ingênua. Digitei o número do Chris mas o arrombado não me atendeu nem fodendo. Coloquei uma roupa descente e desci pulando alguns degraus, eu iria até o galpão pegar algumas coisas e se ele estivesse lá ia levar um pau por não me atender. Aliás falando em arrombado, Brown não incomodou mais, e eu não gostei desse sumiço dele, eu preferia que ele estivesse no meu campo de visão. E eu realmente não entendia o porque dele parar com a implicância. 

Dois carros estavam parados a frente do novo galpão, na verdade esse era o quinto que estaríamos abandonando depois de tantos roubos. Já que eu teria que largar um pouco dessa vida ficaria apenas cuidando do tráfico. Adentrei e consegui ouvir gargalhadas de longe, Nolan e Chris só poderiam estar batendo uma pra tanta felicidade assim. A cada vez que eu me aproximava mais, eu ouvia mais vozes foi ai que me liguei que Ryan e Alfredo também faziam parte disso tudo conosco.

Jus: Eai seus pau no cu. - Fizemos nosso toque.
Ryan: Hey Drew.
Chris: Chegou o Bieber cafetão apaixonado. - o filha da puta gargalhou.
Jus: HAHA muito engraçado. 
Alfredo: Justin, temos boas notícias! 
Jus: Fala ai.
Alfredo: Uma outra gangue nossos parceiros querem comprar aquelas joias do nosso leilão, e não é em leilão baixo. 
Nolan: Ligaram pra mim hoje. 
Jus: Bro... hoje a noite eu vou pra Miami. 
Chris: Fazer o que lá?
Jus: Cuidar da empresa. 
Ryan: A gente não pode perder essa bolada toda bro!
Jus: Eu sei, mas vocês vão ter que fazer isso sem mim. 
Alfredo: Você é o cabeça disso aqui, não pode abandonar. 
Jus: Posso e eu já estou fazendo isso. 
Nolan: Pensa bem cara. 
Jus: Eu não tenho outra escolha. A partir de agora eu ficarei com a parte do tráfico, não vou mais participar de roubos... desculpa. Infelizmente a dona Pattie ta certa e eu não posso continuar assim pra sempre, por mais que eu ame isso tudo, que eu dê minha vida por todos vocês e pelo crime. Mas agora eu só poderei fazer isso escondido do mundo, porque se não minha ficha com os tiras já tá extensa e vocês mais do que ninguém sabem disso. Eu juro que até hoje de manhã não queria isso, e eu ainda não quero. Mas nem sempre querer é poder e cara... ir pra Miami agora é jogar tudo pro alto, minha vida ta aqui, meus irmãos estão aqui. É tão doloroso fazer isso e destruir o que eu consegui construir em anos. - meu celular vibrou atrapalhando meu discurso clichê, peguei do bolso e o nome do Jeremy piscava no visor. Atendi e me afastei um pouco dos cara. 

Jus: Fala Jeremy.
Jeremy: Terminei minha reunião agora Justin e só to ligando pra avisar que você vai ir pra New York agora.
Jus: Que? Por que porra?
Jeremy: Will vai cuidar da de Miami que é muito maior e eu tenho certeza de que é muito pra você começar, então não reclame. 
Jus: Você só fode!
Jeremy: Pra dizer que eu não sou tão chato seus amigos podem ir pra te ajudar, mas só se quiser. 
Jus: Tá, valeu Jeremy.

Desligamos e eu voltei até eles pra dar a notícia de que dois obrigatoriamente iria comigo e dois ficariam pra dar notícias e cuidar do tráfico daqui. Eu não podia abandonar exatamente tudo o que eu construí, seria loucura demais. 

Jus: Tenho uma proposta. 
Nolan: Fala ai. 
Jus: Dois vão comigo e dois ficam pra cuidar do tráfico daqui. 
Chris: Eu posso ir. 
Alfredo: Eu e Nolan ficamos pra cuidas daqui. 
Ryan: Então eu vou né. 
Jus: Então vocês dois vão pra casa e arrumem suas coisas, a gente vai ainda hoje de noite. 
Chris: Partiu Miami. 
Jus: Agora é New York. - ele fechou a cara. 
Chris: O que?
Jus: Meu pai me ligou agora pra falar isso mano, e com certeza o tráfico de New York é melhor e intenso. 
Ryan: Beleza, to indo. 
Jus: Eu também. Vim só pegar minhas coisas aqui no galpão.
Nolan: Manteremos vocês informados sobre tudo daqui. 
Jus: Ok. 

Acertamos mais algumas coisas coisas sobre isso e cada um foi pro seu canto, seria uma boa ir pra New York agora e eu comecei a ver isso como novas oportunidades de tráfico. Fui pra casa pra arrumar o cofre e o escritório, deixar o dinheiro na mão da Pattie seria uma puta responsabilidade na qual eu tinha medo. 








Justin Bieber P.O.V


Harry Styles P.O.V





Quase ajoelhei e agradeci pela reunião ter acabado cedo, fui até o camarim da Meg me desculpar por ter sido tão imbecil, mas Jason disse que ela tinha ido dar uma volta. Eu realmente não gostava de que ela saísse sozinha por ai, e se alguém a sequestrasse? Eu a amo tanto que não consigo pensar na possibilidade de não tê-lá do meu lado. Quando a vi aqui em New York eu realmente fiquei feliz, foi um dos melhores dias. Ainda mais quando ela disse que estava grávida, eu nunca tive vontade de saber quem é o pai de Maya, já a considero minha filha e é isso que importa. Ouvi meu celular tocando freneticamente e o peguei no bolso da calça social, um número desconhecido me chamou a atenção e me fez com que eu atendesse rápido. 

xx: Você é marido de Megan Sparks?
Harry: Sou sim! 
xx: Então senhor sinto muito em lhe informar mas ela sofreu um acidente e...
Harry: E OQUE? - Perguntei com os olhos marejados e a visão turva.

(Continua...) 

Então só queria pedir perdão pra vocês e dizer que vcs são incríveis. Só não postei antes pq tem umas coisas acontecendo e tals, mas ta ai mais um capítulo novinho em folha. EU FIQUEI SUPER FELIZ DE VER MENINAS QUE NUNCA COMENTARAM SE IDENTIFICANDO. VOCÊS SÃO PERFEITAS! Podem continuar comentando e me dizendo coisas legais :3 eu amo ler os comentários e isso da mais animo. Bom comentem suas expectativas.
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COMENTEM, DIVULGUEM E ME AMEM <3 

Continuo na sexta que vem pode ser? Mas tem que ter comentários o suficiente nessa bagaça, xoxo ;)


sexta-feira, 21 de março de 2014

AINIYBMS 1 - Second Season

I saw it happenin'
But I didn't accept the truth, I couldn't fathom it
There was so much going on you couldn't handle it... 


                                                                              -Justin Bieber (Alone)





Antes de começarem a ler, eu tenho um recado então por favor leiam aqui primeiro. 

Bom é o seguinte, eu fiz algumas alterações na fic. Mas nada de tão diferente então fiquem tranquilas. A personagem agora vai ser a Ashley Benson, pq eu pretendo fazer umas coisas, ai tive que usar ela e tirar a Gabriela do começo. Outra coisa que vai mudar irá ser o típico "[Seu Nome]", a personagem vai ter um nome, mas imaginem o nome de vocês. É que é muito ruim ficar escrevendo isso toda santa hora e a fic fica meia desarrumada. Então optei por trocar. Espero que gostem dessa nova temporada assim como gostaram da primeira. É isso gatinhas, boa leitura!



~5 anos depois~



Megan Sparks Modo ON*

xx: Mamãe! Mamãe! - senti algo me balançando e fui abrindo os olhos com calma até ter a visão completa de Maya sorridente e com os olhinhos brilhando na minha frente. 
Megan: Bom dia meu amor! - Peguei ela no colo e a sentei na cama.
Maya: Mamãe está nevando, olha! - ela apontou pra janela coberta pela cortina. 
Megan: Gosta de neve? 
Maya: Eu amo! - ela pulou da cama e abriu a cortina. - A gente pode ir brincar nela, eu, você e o papai! 
Megan: Hoje eu e seu pai trabalhamos meu amor, e você vai pra escolinha lembra? Seu primeiro dia. - O sorriso lindo se desfez.
Maya: Vocês só trabalham...
Megan: Prometo que quando eu voltar e te buscar te levo e brincamos la fora tá? - tentei amenizar. 
Maya: Ebaaaaaa! - ela gritou. 
Megan: Agora vamos nos arrumar. Quem te acordou? E cade seu pai?
Maya: Foi o papai que me acordou, mamãe. 
Megan: Cade ele? 
Maya: Não sei. 
Megan: Gosto desse seu jeito inteligente meu amor. - peguei ela no colo e a enchi de beijos.
Maya: A gente vai se atrasar mamãe. - ela gargalhava. 
Megan: É mesmo.

Me levantei e a coloquei de pé no chão. Ter minha filha perto de mim é a melhor coisa do mundo, Maya já estava com 5 anos, como o tempo voou, pensei. Caminhei até o banheiro e fiz minhas higienes, hoje eu teria muito trabalho a fazer na empresa. Eu tinha um orgulho tão grande de vê-lá me chamando de 'mamãe' é um sentimento incomparável. No momento eu estava trabalhando de modelo e isso foi a unica coisa que me restou quando vim pra New York. O mercado na parte de jornalismo estava lotado e não tinha lugar pra uma simples estagiária que não entendia nada no rumo. Encontrei com Harry uns três dias depois que eu já estava morando aqui, ele me ofereceu ajuda e quando soube que eu estava grávida implorou pra que ele pudesse assumir. Nunca quisemos saber se ele era realmente o pai biológico de Megan, ele não se importou com isso, nos acertamos e estamos morando juntos. Mas não nos casamos e isso foi uma opção minha. Procurei alguma coisa pelo meu closet e vesti uma roupa quente já que o inverno tinha chego. Agradeço por hoje o ensaio ser de outono-inverno e não de biquíni. Terminei de me arrumar e ajeitei a cama e logo depois o quarto, algumas coisas estavam espalhadas pelo chão. Peguei minha bolsa e levei pra cozinha onde escutei a voz de Harry e Maya conversando baixinho. Assim que eles perceberam minha presença pararam e tentaram disfarçar. 

Megan: Eu não podia ouvir? - Abri a geladeira e peguei a jarra de suco. 
Harry: Bom Dia amor.
Megan: Eu não podia ouvir? - ignorei seu modo educado e olhei fixadamente em seus olhos repetindo minha pergunta. 
Maya: Não era nada mamãe. 
Harry: Exatamente. - ele me roubou um selinho e Maya fez careta. 
Megan: Na frente dela não Harry!
Harry: Sabe que eu odeio quando me chama pelo nome! - ele pareceu chateado. 
Megan: Legal. - sorri sínica e peguei um copo no armário, logo em seguida despejei o líquido no mesmo. 
Maya: Vai me levar na escola hoje mamãe? 
Megan: Claro. 
Harry: Amooor. - ele veio manhoso me abraçando pelas costas e me puxando pela cintura, apoiou sua cabeça no meu ombro e cheirou meu pescoço despejando beijos por toda aquela parte fazendo meus pelos da nuca ouriçarem.
Megan: Haz... - fiquei totalmente vulnerável. 
Harry: Tá melhorando. - ele sorriu e me soltou.
Megan: - revirei os olhos.- Você que vestiu a Maya? - notei que ela já estava de uniforme e com os cabelos arrumados.
Maya: Não mamãe, fui eu! 
Megan: Filha você só tem 5 anos, me nego a acreditar que fez isso sozinha.
Maya: To crescendo. - ela pulou animada.
Megan: Vamos arrumar esse cabelo direito. Vem! - ela veio correndo atrás de mim até o banheiro. Peguei a escova e deslizei sobre seus cabelos ondulados e louros. - O que achou do uniforme? 
Maya: É legal... - ela abaixou a cabeça desanimada. 
Megan: O que foi meu amor? - levantei seu queixo.
Maya: Tenho medo de como é a escola. 
Megan: Vai ser legal, não se preocupe! 
Maya: Mas e se não for? 
Megan: Se não for você pede pra sua professora ligar pra mim e eu vou te buscar, combinado? 
Maya: Combinado! - ela voltou a sorrir. 
Megan: Prontinho. - coloquei uma presilha na franja e deixei o cabelo solto.- Vamos? 
Maya: Uhum.- ela pegou na minha mão e voltamos de novo pra cozinha. 
Harry: Estou indo.
Megan: Eu também! Vou levar a Maya na escola e na volta vou pra lá. O que é hoje?
Harry: Outono-Inverno. Vamos fotografas juntos hoje.
Megan: Sério? 
Harry: - ele assentiu. - Mas não se atrase. - selinho.
Megan: Não irei me atrasar! 

Me despedi dele e fui com Maya até meu carro na garagem. Morávamos no sexto andar de um prédio muito cobiçado aqui em New York, eu e Harry conseguimos muita grana tirando fotos pras revistas mais vendidas dos EUA, e eu era a fotografada, foi incrível o quão rápido esse mercado cresceu. Entramos no carro e levei ela até a escola, primeiro a insegurança dela entrar foi tremenda, ela vendo aquelas crianças entrando pelo portão sozinhas, acho que se sentiu fraca. Então ajudei-a até lá dentro, depois disso fiz um acordo com ela e fui embora pra empresa. Pra uma criança de cinco anos, ela inteligente até demais. 

Subi naquele prédio imenso de estúdios e gravações, cumprimentei todos ali com um sorriso no rosto e meia atrasada. Entrei no elevador e esperei que ele subisse ao topo pra sair e correr pra sala do Harry. Girei a maçaneta e ele tava pilhado e ansioso demais, parecia estar preocupado com o meu atraso. Mas a culpa não foi minha, foi do trânsito. 

Megan: Cheguei amor! - ele nem olhou pra mim.
Harry: Vai se trocar rápido, o fotografo ficou furioso comigo por sua culpa.
Megan: E quem se importa? - perguntei irritada por sua grosseria. 
Harry: Eu. Agora vai lá.
Megan: - revirei os olhos e bufei.- Depois não venha se desculpar. 

Dei as costas e segui até o meu camarim, o fato é que Harry ficava bravo com as pessoas e descontava em mim e isso me lembrava ao Justin. Aliás não tenho lembrado dele a anos, é como se algumas coisas tivessem sido apagadas pelo meu bem. Algumas memórias voltavam  e me deixam louca de vez em quando, mas quando eu olho pra Maya... tudo fica bem, eu sinto que ela preencheu o que o Justin tirou. Ele nem sequer veio atrás de mim, não me impediu de vir embora. O que me incentivou a continuar com essa ideia maluca de morar em New York. Aos poucos meu pai aceitou a Maya, e veio pro parto me dar um apoio também mas pra isso acontecer eu tive que ir devagar. Pedi pra que ele não contasse nada a ninguém, muito menos ao Justin ou aos vizinhos sobre ela, tinha medo de que chegasse até Brown. Mas depois desses anos ele não me incomodou mais, e espero que não incomode. O problema todo era o Justin e agora eu apareço nas revistas cobiçadas e minha vida está em completa paz. As revistas em que eu apareço são de modas acho que essa foi a razão de Brown não ter vindo atrás de mim. Peguei a roupa que estava pendurada e a vesti rápido antes que Harry viesse me buscar pelo pescoço. A maquiadora era cabeleireira também, então facilitou a pressa que eu estava, ela fez tudo em dez minutos e eu sai arrastando o vestido longo até a sala de fotos.

xx: Honey, ainda bem que chegou! - Jason disse animado. 
Megan: Oi Jason! - sorri e dei um abraço nele. Jason era meu fotografo desde que comecei á cinco anos atrás. Eu tinha certeza de que ele era gay, mas ele nunca admitiu, acho que o medo falava mais alto. Não via Jason desde que ele viajou pra Londres pra uma companha beneficente.
Jason: Você está ótima, e eu estava com saudade.
Megan: Eu também estava com saudade. 
Harry: Vamos começar? Tenho uma reunião.
Megan: Harry... - olhei com cara feia pra ele. 
Jason: Tudo bem Meg, já estou acostumado com o jeito do seu bofe. 
Megan: - arqueei as sobrancelhas e olhei pro Harry me segurando pra não rir da careta que ele fez.- Ok, vamos começar com isso logo.

Fizemos todas as poses que Jason mandava, algumas românticas e outras totalmente desprezíveis. Como se o amor e o ódio fizesse parte do nosso dia-a-dia. Terminamos tudo em mais ou menos quarenta minutos e Harry nem se despediu de mim, ele saiu logo pra reunião dele. Peguei meu celular no balcão e não havia nenhuma ligação da escola da Maya, ela deve ter se adaptado ou feito novas amizades. Eu sentia falta de Chaz, Bia, Vitor e Mellyssa. Mas depois da briga que eu inventei nunca mais pude conversar com eles outra vez. Naquela época eu só queria mantê-los vivos e nada mais importou. Eu sinto que abandonei eles e eu jamais queria ter feito isso com as pessoas que eu ainda amo. Meu celular estava em mãos e eu não me contive em digitar o número de Chaz... de todos eu sentia muita falta dele. 

Megan: Alô? - Eu disse assim que o telefone foi atendido. 
Chaz: Quem é? - sua voz rouca soou do outro lado e meus olhos encheram de lágrimas, eu sinto sua falta irmão.
Megan: Não reconhece mais minha voz? - perguntei desapontada.
Chaz: Meg... quer dizer, Megan?
Megan: Chaz? É você mesmo? 
Chaz: Sim. 
Megan: Eu.. quer dizer, você está bem?
Chaz: Ótimo e você?
Megan: Eu sinto a sua falta. 
Chaz: Sente? - ele pareceu surpreso. 
Megan: Chaz eu sei que se passaram cinco anos e eu queria pedir que viesse até New York pra gente conversar. Você pode ficar no meu apartamento, tem um quarto de hospedes sobrando e o Harry não vai se importar. Eu preciso explicar o porque de eu ter feito tudo aquilo do nada, por ter tratado vocês tão mal. Mas é que eu precisava proteger vocês e agora eu sinto a falta de vocês como se alguma coisa estivesse desencaixada de mim e ... - eu disse atropelando as palavras e ele me interrompeu. 
Chaz: Calma Megan.
Megan: Chaz...
Chaz: Eu vou, mas não vou ficar na sua casa. Meu trabalho pediu para que eu fosse mesmo tratar de algumas coisas. 
Megan: No que está trabalhando?
Chaz: Jornalismo.
Megan: Sério? 
Chaz: Sim. 
Megan: Eu iria fazer isso mas.. 
Chaz: Virou modelo, é eu vi você na capa semana passada. 
Megan: Desculpa. - sussurrei decepcionada com a minha atitude. 
Chaz: Perai você tá com o Harry?
Megan: Sim moramos juntos. Mas não nos casamos por opção minha.
Chaz: E o Justin? - engoli seco. - Você parecia tão decidida em relação a ele. 
Megan: Eu te contarei sobre isso quando você chegar aqui tudo bem?
Chaz: Claro! 
Megan: Tem tanta coisa. 
Chaz: Estarei ai provavelmente na segunda, pode ser?
Megan: Sim! - disse animada. 
Chaz: Então tá... beijo.
Megan: Beijo. - a ligação foi finalizada. - Eu amo você.
Jason: Quem você ama poderosa? - olhei assustada e com a mão no peito.
Megan: Meu amigo, quase irmão. 
Jason: O Hazza sabe?
Megan: Claro. Eles se conhecem. 
Jason: Ah sim.
Megan: To indo almoçar vai querer alguma coisa?
Jason: Não! 
Megan: Beijo baby. 
Jason: Beijo honey.

Passei no meu camarim pra trocar de roupa e pegar minha bolsa, eu iria até o restaurante mais perto dali pra não ter que ir de carro. E também eu não estava com tanta fome assim, era só pra distrair minha cabeça e eu gostava de fazer isso. Desci aquela imensidão de prédio e sai pela porta da frente, a rua estava movimentada, na verdade era sempre assim. A neve caia como bloquinhos de algodão, como se pedaços de nuvens estivessem se desfazendo. Observei aquelas pessoas apressadas, todas amontoadas como uma só coisa, estar aqui era tão incrível. Eu amava ter que passar todos os dias pelos prédios mais conhecidos do mundo, ter que passar pelo Madson, era como um sonho. Porque pela minha vida inteira aquilo pra mim era coisa de filme, e mesmo em cinco anos eu ainda não me acostumei literalmente com as novidades que esse lugar me proporciona todos os dias. Olhei pra um cara de uma estatura mais ou menos alta, com os cabelos loiros de topete. Ele estava de costas pra mim e falava ao telefone celular enquanto andava. Cada detalhe era extremamente igual ao do Justin e comecei a pensar que era ele, corri pra mais perto e ele cada vez mais se afastava no meio daquela multidão. Correr não iria adiantar, mas talvez se eu gritasse poderia dar certo. 

Megan: Justin! - gritei no meio de todas aquelas pessoas e mesmo assim ele não me ouviu. - Justin! Justin! - Tentei de novo e comecei a correr atrás dele, eu precisava olhar em seus olhos de novo, precisava escutar a sua voz. Mas ao mesmo tempo eu não queria isso, eu queria sair correndo dali e não vê-lo nunca mais. Foi isso que eu pedi, não foi? Então tentei mais uma vez. - Justin! - No meio daquelas pessoas seu corpo foi se virando em direção aonde eu estava parada...

(Continua...)

MEUS AMORES <3 EU AMO VOCÊS OK? E NÃO ME MATEM POR ESSE CAPÍTULO PEQUENO, MAS É QUE É O PRIMEIRO DA SEGUNDA TEMPORADA E TEM QUE DEIXAR UM GOSTINHO DE "EU QUERO MAIS" 
Como passaram esses dias? Comentem o que acharam, suas expectativas, perguntas, se estão bem e basicamente o que quiserem comentar a mais. E se identifiquem por favor babies, quero saber quem são minhas princesas. Como perceberam eu mudei algumas coisas pra melhorar cada vez mais a minha escrita e tals. Mas enfim digam se gostaram da mudança também! 

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Lembrando que vocês podem cv comigo por lá ok? Amo vocês e obg por serem tão maravilhosas comigo!

segunda-feira, 10 de março de 2014

All I need is you by my side - Capítulo 42 (FINAL)

Where are you now
Now that I'm half-grown
Why are we far apart?
I feel so alone...


                                                            -Justin Bieber (Where are you now)


























Nesse momento eu não conseguia pensar em nada, minha ficha começou a cair e eu definitivamente estava sozinha agora, sem o Justin... O motivo do meu bem estar, aquele que esteve comigo e que me consolou nas horas dificieis. Eu estava sem chão e depressiva, meu travesseiro estava coberto por lagrimas de sofrimento. Eu sentia ódio e ao mesmo tempo amor, sentia meu coração em pedaços e ao mesmo tempo repleto do fogo da raiva, sentia como se eu quisesse dar um tiro nele e ao mesmo tempo entrar na frente e salvá-lo. Algo que eu não conseguia explicar. Essa não era a primeira vez que o destino me separou dele, e eu acreditava que fosse a ultima. Tantas vezes e agora eu estaria indo pra longe dele, longe de tudo e de todos. Olhei pra minha barriga e chorei mais uma vez, pela duvida talvez de não saber quem era o pai. Mais eu chorava mais ainda de dor, de medo, por não ter mais proteção diante de mim e meu filho. Chorei por estar sozinha nesse mundo absurdamente cruel. Eu achava que teria uma família feliz, eu realmente acreditei que fosse ser feliz por um tempo mínimo. Mas eu acabo de saber que finais felizes acontecem apenas em filmes e historias fictícias. Na vida real o mundo é diferente, ele é calculista, egoísta e é feito por escolhas, escolhas que não tenham outra opção e que te deixam a beira de um abismo. Meu coração doía e eu ouvia ele se despedaçar em pedacinhos inconcertaveis, e eu imaginava, isso jamais ira se cicatrizar novamente. A cada etapa de nossas vidas cicatrizes profundas nos marcavam, nos deixavam deprimidos e acabados. Pensamos apenas no pior e no pior. Mas o que me deixava ainda pior era saber que tudo agora seriam apenas lembranças e que no futuro não existiria um nós, porque isso acabou hoje, no presente. E acabou pra sempre, e o pra sempre quer dizer ter aminesia no futuro seguinte e não lembrarmos das melhores coisas que já nos aconteceu. Um amor tão insano ser esquecido e enterrado, mas isso ainda não era o ruim de se saber, e sim que o pra sempre durava um tempo infinito. E nele não a memória que nos faça lembrar, o que fazia meu coração mais uma vez se dilacerar por tempo um indeterminado, que quem sabe durasse o típico para sempre.

Acordei com uma dor de cabeça intensa e muito forte, talvez fosse pelo fato de eu ter chorado a noite inteira. Me levantei e fui ao banheiro fazer minhas higienes matinais, me olhei no espelho e eu estava horrível, minha pele estava enrugada, minha palbebra inchada, meu cabelo armado e meu semblante acabado. Eu havia chorado a noite inteira, foram poucas horas que eu conseguia dar um cochilo, mas logo acordava de um pesadelo em que o Justin estava. Voltei pro quarto e arrumei a bagunça que eu havia feito na noite passada, minhas malas já estavam prontas, só faltava eu me arrumar. Minhas passagens já estavam compradas com destino a New York, seria daqui duas horas. Tempo suficiente pra dizer adeus a tudo isso. Passei a mão na minha barriga e fechei os olhos sentindo aquele ser ali dentro, é como se eu conseguisse saber o que se passava lá dentro. Mas alguém bateu na porta interrompendo meus pensamentos sentimentais. 

vc: Oi. - disse sem graça deixando que ele entrasse. 
Sp: Eu só vim perguntar que horas está marcado o voo?
vc: Ao meio-dia. 
Sp: São dez horas agora. - assenti. - Tá mesmo preparada pra isso?
vc: - eu queria por tudo gritar não... mas eu não tinha outra escolha. - Estou sim. 
Sp: Sabe que pode contar comigo né?
vc: Sei. 
Sp: O detetive David ligou.
vc: O que ele queria? - disse sem interesse nenhum.
Sp: Ele soube da sua herança e me pediu pra depositar na sua conta... 
vc: Como ele soube?
Sp: Ele ta investigando a vida da sua mãe. 
vc: Ah... e ele descobriu mais alguma coisa?
Sp: Ele disse que você sabe de tudo, e que estava completamente certa.
vc: E quem era?
Sp: Eles estão tentando descobrir. 
vc: - revirei os olhos.- Não adianta mais. 
Sp: Por que acha isso filha?
vc: O assassino já deve estar bem longe.
Sp: Não se preocupe -ele passou a mão no meu cabelo de forma carinhosa. - eles vão descobrir. 
vc: Espero.
Sp: Vou deixar você terminar de se arrumar. 
vc: Sem problemas. 

Esperei que ele saísse e fechei a porta em seguida, trancando-a. Eu queria um pouco de privacidade agora... só um pouco. Meu coração estava destruído novamente, até quando? Eu me perguntava. Segui até o closet e vesti a roupa que eu já havia separado antes. A verdade é que eu sabia muito bem quem era o culpado pela morte da minha mãe, e se chamava Brown. Senti meu celular vibrar e avisando que uma mensagem havia chego, peguei sem interesse e meus olhos leram o nome de Scott no visor. 

Quer que eu te leve pro aeroporto? 

Não precisa, meu pai vai levar. E aliás a gente não pode mais se ver.

Ele não demorou um minuto pra responder. 

Por que?

Ontem foi uma despedida lembra?

Boa viagem então :) gostei de te conhecer loirinha. 

Também gostei de te conhecer, preciso ir agora ;) xoxo

xoxo gatinha, boa sorte! 

Bloqueei a tela do celular e peguei minhas malas pra desce-las já que indicavam onze horas. Guardei meu celular na bolsa e fitei meu quarto por alguns segundos antes de descer. Eu mal havia ficado ali, mas não seria saudades que eu sentiria, seria ter que viver uma nova vida agora. Olhei pra minha barriga e um lágrima surgiu, um flashback passou rápido em minha cabeça me lembrando de quando minha mãe tinha certeza de que eu estava grávida e eu discordei dela. Desci pra sala e dei as malas pro meu pai colocar no carro já, eu estava ansiosa e ao mesmo tempo aflita e distante, criando expectativas que talvez não fossem reais. Bruna chamou minha atenção balançando suas mãos na frente dos meus olhos, pisquei freneticamente e olhei pra ela. 

vc: Que?
Bruna: Seu pai está te chamando pra irmos. 
vc: Você também vai?
Bruna: Claro! - revirei os olhos.
vc: Já to indo, preciso escrever uma coisa.
Bruna: - ela deu de ombros. - Ok.

Você Modo OFF*










Justin Modo ON*

Acordei com um sol insuportável na minha cara, me sentei na cama e senti minha cabeça pesar. Eu havia bebido muito noite passada e de algumas coisas eu realmente não me lembrava. Um pesadelo assombrava meus pensamentos, eu tinha sonhado com o término do meu namoro com a [Seu nome], ri com essa possibilidade e dei um impulso pra levantar da cama. Eu só me lembro de ter ido com ela pra boate, não me lembro o que aconteceu lá e muito menos como cheguei em casa depois. Tirei aquela roupa suja e tomei um banho rápido pra tirar o suor do corpo, fiz as minhas higienes pessoais e vesti uma roupa qualquer. Hoje não teríamos reuniões, seria uma boa ideia convidar a [seu nome] pra uma praia da Califórnia. Escutei três batidas na porta e corri pra abrir, era minha mãe com um envelope na mão e lágrimas nos olhos, o que estava acontecendo?

Jus: Mãe? - ela tentava controlar as lágrimas que desciam descompensadas.
Pattie: filho... Eu... O que aconteceu entre você e a [Seu nome]? 
Jus: Nada. - isso soou mais como uma pergunta do que uma resposta.- Por que?
Pattie: - ela esticou o braço e me entregou o envelope.- Ela me pediu pra entregar isso.

Peguei o papel com um pouco de medo do que encontraria nele, abri e tirei uma pequena carta de dentro, meus olhos rolavam por cada letra e derramavam infinitas lágrimas.

Justin... Sou eu a [Seu nome] e eu queria te dizer umas coisas antes de partir. Queria dizer que nossa relação nunca foi o certo, o amor não machuca. E talvez você precise de alguém que goste de apanhar, porque eu sempre achei isso basbaquice. Mas eu amava você e por isso me "acostumei", mas não dava mais, você precisa seguir a sua vida e eu irei seguir a minha... Longe de você. Eu sei que já terminamos ontem, mas acho que não esclareci que iria embora. Não irá me encontrar e também não me procure, tenho certeza que encontrará alguém melhor que eu. Alguém que aguente as suas grosserias e os seus carinhos, alguém que goste dos seus beijos e dos seus abraços, alguém que goste de apanhar e de fazer sexo algumas horas depois, alguém que seja sua amiga e sua namorada, alguém que goste do seus dois lados distintos. Na verdade eu tenho certeza que irá encontrar esse alguém, não é tão difícil, afinal você me encontrou. Também peço que não me ligue, eu troquei o número para que isso não aconteça e que me esqueça, vamos esquecer esse amor de verão... Foi um amor imaturo, tanto pra mim quanto pra você. Não pense que eu nunca te amei, porque eu te amo, mas eu não posso mais. Eu não tive outra escolha, e quero que saiba que pra sempre eu estarei com você, mas só que estarei no seu coração e nos seus pensamentos apenas. Nunca mais escutará minha voz ou me tocará. E eu sinto muito por isso, ou eu não sei se sentirá falta disso. Torço pra sua felicidade, é isso, eu amo você. Adeus.

Terminei de ler e eu quase tive um surto, procurei por um telefone que eu pudesse ligar, corri até a janela do meu quarto que dava claramente pra ver a casa dela e o carro não estava mais na garagem. Segurei os pulsos da minha mãe e olhei em seus olhos, com os meus marejados de dor e angústia. 

Jus: CADE ELA MÃE? AONDE ELA DEIXOU ISSO? POR QUE? POR QUE NÃO ME CHAMOU QUANDO ELA ENTREGOU? 
Pattie: Eu sinto muito filho... - ela abaixou a cabeça e me puxou para um abraço caloroso de mãe. 
Jus: Por que deixou ela ir? -minha voz saiu embargada por conta do choro.
Pattie: Eu não pude fazer nada meu amor.
Jus: Traz ela de volta... - solucei alto.- por favor, eu preciso dela aqui! 
Pattie: Eu não sei pra onde ela foi querido. - ela acariciou o topo da minha cabeça.- Isso vai passar, você vai conseguir seguir em frente, eu amo você e to aqui com você. Ela era uma ótima garota, mas terão outras pra te fazer feliz meu amor.
Jus: Eu quero ela, eu preciso dela, eu não vou conseguir seguir em frente sem ela aqui. Ela tá em perigo! 
Pattie: Tenho certeza de que ela sabia o que estava fazendo, se estivesse em perigo não teria ido embora. Não se preocupe, você vai ficar bem.

Justin Modo OFF*









Você Modo ON*

Eu não sentia mais o calor do sol, não sentia a brisa do vento e nem nada que eu pudesse sentir. Pedi para que meu pai esperasse e caminhei até a casa do Justin, deixando uma carta que eu escreverá. Bati na porta e Pattie atendeu com um sorriso enorme no rosto, mas se desfez assim que viu minha feição de tristeza.

Pattie: O que houve meu amor?
vc: Nada que você deva se preocupar... - tentei sorrir- Pattie -dei uma pequena pausa e respirei fundo tentando segurar minhas lágrimas- eu vou embora. 
Pattie: Por que? - ela estava desesperada.
vc: Eu não tenho escolha e peço que entrega isso ao Justin. - peguei o envelope que estava na minha bolsa e entreguei em suas mãos.- desculpa! -sussurrei baixinho com a voz embargada e dei costas voltando pro carro.

[...]

Terminei o check-in e esperei que anunciassem a hora da partida. Me despedi do meu pai e da mulher nojentinha dele, peguei minhas malas de mão, coloquei meus óculos escuros e passei por todas aquelas etapas até entrar no avião definitivamente. Procurei meu assento e me joguei na poltrona acolchoada da classe A, me escorei na janela e adormeci antes do avião levantar voo. Dormir seria melhor do que ver meu sofrimento... Eu preferia imaginar que isso fosse um sonho. Então novamente eu digo adeus a mais um lugar, Adeus Califórnia. E isso não é temporário, é para sempre. 

Você Modo OFF*








Justin Modo ON*

Dirigi o mais rápido que pude até o aeroporto da Califórnia, eu sabia que ela estaria lá, só não sabia pra onde ela iria e eu não deixaria ela ir. Desci do carro correndo e ultrapassei as pessoas empurrando as, e procurando por ela pelo aeroporto. Meus pés batiam rápido no piso encarpetado do aeroporto, segui por todos os corredores possíveis de voo. Fui até o balcão de informações e perguntei quais foram os últimos voos e corri o máximo que pude até os portões de embarque. Até ver o pai dela olhando pra janela de um deles e um avião levantando voo, meus olhos encheram de lágrimas e eu não tinha palavras pra descrever o que eu estava sentindo. 

Jus: PRA ONDE ELA FOI? - perguntei nervoso. 
Sp: Isso não é da sua conta, o importante é que agora ela esta segura e bem longe de você.- isso foi como uma facada bem no meio do meu peito. 
Jus: VOCÊ OBRIGOU ELA A IR! EU A AMO, O LUGAR DELA É AO MEU LADO E EU SEMPRE QUIS O BEM DELA. 
Sp: Por incrível que pareça eu não obriguei ela, até pedi que ficasse. Se quer o bem dela, deixe a em paz. Não procure ela! Se quer o bem dela, deixa a ser feliz. Se ela te amasse tanto não teria te deixado como ela fez. - as palavras dele machucavam mais do que um tiro no peito, e olha que eu já tinha sentido a dor de um. Doía, porque por mais que eu não aceitasse, tudo o que ele falava, fazia sentido. Ela não me deixaria se me amasse mesmo. 
Jus: Você não sabe o que está dizendo. - tentei me defender e ele deu as costas indo embora. 

Fiquei naquele aeroporto me torturando e pensando em tudo o que vivemos. O quanto já nos odiamos, lembrei de todas as vezes que ela me confortou de tudo. Varias das vezes nesses pensamentos eu derramava lágrimas de abandono. Mas eu as secava rápido antes que alguém visse aquela cena patética de Justin Bieber chorando por uma garota que foi embora. Isso não vai ficar assim, ela é minha e de mais ninguém e se ela pensa que pode ir embora fácil, ela esta muito enganada. Eu vou atrás dela até do inferno e vou fazer ela pagar por ter me deixado sem nem ao menos dizer adeus. Ela não foi madura o suficiente pra me dizer tchau cara a cara, mas foi mulher o suficiente pra ir embora. E ela será apenas minha demais ninguém, se ela quiser ser livre de mim terá que me matar pra isso. Isso virou guerra e agora é questão de honra, então que a sorte esteja sempre ao seu lado [Seu Nome].

Fim... 

Gostaram gente? Bom não vou falar muito, mas a demora foi pra vcs curtirem um pouquinho esse final. A continuação vai depender de vocês, quanto mais comentários tiver, mais rápido eu posto a segunda temporada. É isso, de sua opinião ai embaixo, perguntem o que quiserem. Vocês estão bem? Enfim é isso.
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É ISSO MEUS AMORES AMO VOCÊS, ENTÃO COMENTEM PRA MIM PODER COMEÇAR RÁPIDO ESSA NOVA JORNADA JDEJFBDKJVBD BEZOS MINHAS GOSTOSAS <3