sexta-feira, 21 de março de 2014

AINIYBMS 1 - Second Season

I saw it happenin'
But I didn't accept the truth, I couldn't fathom it
There was so much going on you couldn't handle it... 


                                                                              -Justin Bieber (Alone)





Antes de começarem a ler, eu tenho um recado então por favor leiam aqui primeiro. 

Bom é o seguinte, eu fiz algumas alterações na fic. Mas nada de tão diferente então fiquem tranquilas. A personagem agora vai ser a Ashley Benson, pq eu pretendo fazer umas coisas, ai tive que usar ela e tirar a Gabriela do começo. Outra coisa que vai mudar irá ser o típico "[Seu Nome]", a personagem vai ter um nome, mas imaginem o nome de vocês. É que é muito ruim ficar escrevendo isso toda santa hora e a fic fica meia desarrumada. Então optei por trocar. Espero que gostem dessa nova temporada assim como gostaram da primeira. É isso gatinhas, boa leitura!



~5 anos depois~



Megan Sparks Modo ON*

xx: Mamãe! Mamãe! - senti algo me balançando e fui abrindo os olhos com calma até ter a visão completa de Maya sorridente e com os olhinhos brilhando na minha frente. 
Megan: Bom dia meu amor! - Peguei ela no colo e a sentei na cama.
Maya: Mamãe está nevando, olha! - ela apontou pra janela coberta pela cortina. 
Megan: Gosta de neve? 
Maya: Eu amo! - ela pulou da cama e abriu a cortina. - A gente pode ir brincar nela, eu, você e o papai! 
Megan: Hoje eu e seu pai trabalhamos meu amor, e você vai pra escolinha lembra? Seu primeiro dia. - O sorriso lindo se desfez.
Maya: Vocês só trabalham...
Megan: Prometo que quando eu voltar e te buscar te levo e brincamos la fora tá? - tentei amenizar. 
Maya: Ebaaaaaa! - ela gritou. 
Megan: Agora vamos nos arrumar. Quem te acordou? E cade seu pai?
Maya: Foi o papai que me acordou, mamãe. 
Megan: Cade ele? 
Maya: Não sei. 
Megan: Gosto desse seu jeito inteligente meu amor. - peguei ela no colo e a enchi de beijos.
Maya: A gente vai se atrasar mamãe. - ela gargalhava. 
Megan: É mesmo.

Me levantei e a coloquei de pé no chão. Ter minha filha perto de mim é a melhor coisa do mundo, Maya já estava com 5 anos, como o tempo voou, pensei. Caminhei até o banheiro e fiz minhas higienes, hoje eu teria muito trabalho a fazer na empresa. Eu tinha um orgulho tão grande de vê-lá me chamando de 'mamãe' é um sentimento incomparável. No momento eu estava trabalhando de modelo e isso foi a unica coisa que me restou quando vim pra New York. O mercado na parte de jornalismo estava lotado e não tinha lugar pra uma simples estagiária que não entendia nada no rumo. Encontrei com Harry uns três dias depois que eu já estava morando aqui, ele me ofereceu ajuda e quando soube que eu estava grávida implorou pra que ele pudesse assumir. Nunca quisemos saber se ele era realmente o pai biológico de Megan, ele não se importou com isso, nos acertamos e estamos morando juntos. Mas não nos casamos e isso foi uma opção minha. Procurei alguma coisa pelo meu closet e vesti uma roupa quente já que o inverno tinha chego. Agradeço por hoje o ensaio ser de outono-inverno e não de biquíni. Terminei de me arrumar e ajeitei a cama e logo depois o quarto, algumas coisas estavam espalhadas pelo chão. Peguei minha bolsa e levei pra cozinha onde escutei a voz de Harry e Maya conversando baixinho. Assim que eles perceberam minha presença pararam e tentaram disfarçar. 

Megan: Eu não podia ouvir? - Abri a geladeira e peguei a jarra de suco. 
Harry: Bom Dia amor.
Megan: Eu não podia ouvir? - ignorei seu modo educado e olhei fixadamente em seus olhos repetindo minha pergunta. 
Maya: Não era nada mamãe. 
Harry: Exatamente. - ele me roubou um selinho e Maya fez careta. 
Megan: Na frente dela não Harry!
Harry: Sabe que eu odeio quando me chama pelo nome! - ele pareceu chateado. 
Megan: Legal. - sorri sínica e peguei um copo no armário, logo em seguida despejei o líquido no mesmo. 
Maya: Vai me levar na escola hoje mamãe? 
Megan: Claro. 
Harry: Amooor. - ele veio manhoso me abraçando pelas costas e me puxando pela cintura, apoiou sua cabeça no meu ombro e cheirou meu pescoço despejando beijos por toda aquela parte fazendo meus pelos da nuca ouriçarem.
Megan: Haz... - fiquei totalmente vulnerável. 
Harry: Tá melhorando. - ele sorriu e me soltou.
Megan: - revirei os olhos.- Você que vestiu a Maya? - notei que ela já estava de uniforme e com os cabelos arrumados.
Maya: Não mamãe, fui eu! 
Megan: Filha você só tem 5 anos, me nego a acreditar que fez isso sozinha.
Maya: To crescendo. - ela pulou animada.
Megan: Vamos arrumar esse cabelo direito. Vem! - ela veio correndo atrás de mim até o banheiro. Peguei a escova e deslizei sobre seus cabelos ondulados e louros. - O que achou do uniforme? 
Maya: É legal... - ela abaixou a cabeça desanimada. 
Megan: O que foi meu amor? - levantei seu queixo.
Maya: Tenho medo de como é a escola. 
Megan: Vai ser legal, não se preocupe! 
Maya: Mas e se não for? 
Megan: Se não for você pede pra sua professora ligar pra mim e eu vou te buscar, combinado? 
Maya: Combinado! - ela voltou a sorrir. 
Megan: Prontinho. - coloquei uma presilha na franja e deixei o cabelo solto.- Vamos? 
Maya: Uhum.- ela pegou na minha mão e voltamos de novo pra cozinha. 
Harry: Estou indo.
Megan: Eu também! Vou levar a Maya na escola e na volta vou pra lá. O que é hoje?
Harry: Outono-Inverno. Vamos fotografas juntos hoje.
Megan: Sério? 
Harry: - ele assentiu. - Mas não se atrase. - selinho.
Megan: Não irei me atrasar! 

Me despedi dele e fui com Maya até meu carro na garagem. Morávamos no sexto andar de um prédio muito cobiçado aqui em New York, eu e Harry conseguimos muita grana tirando fotos pras revistas mais vendidas dos EUA, e eu era a fotografada, foi incrível o quão rápido esse mercado cresceu. Entramos no carro e levei ela até a escola, primeiro a insegurança dela entrar foi tremenda, ela vendo aquelas crianças entrando pelo portão sozinhas, acho que se sentiu fraca. Então ajudei-a até lá dentro, depois disso fiz um acordo com ela e fui embora pra empresa. Pra uma criança de cinco anos, ela inteligente até demais. 

Subi naquele prédio imenso de estúdios e gravações, cumprimentei todos ali com um sorriso no rosto e meia atrasada. Entrei no elevador e esperei que ele subisse ao topo pra sair e correr pra sala do Harry. Girei a maçaneta e ele tava pilhado e ansioso demais, parecia estar preocupado com o meu atraso. Mas a culpa não foi minha, foi do trânsito. 

Megan: Cheguei amor! - ele nem olhou pra mim.
Harry: Vai se trocar rápido, o fotografo ficou furioso comigo por sua culpa.
Megan: E quem se importa? - perguntei irritada por sua grosseria. 
Harry: Eu. Agora vai lá.
Megan: - revirei os olhos e bufei.- Depois não venha se desculpar. 

Dei as costas e segui até o meu camarim, o fato é que Harry ficava bravo com as pessoas e descontava em mim e isso me lembrava ao Justin. Aliás não tenho lembrado dele a anos, é como se algumas coisas tivessem sido apagadas pelo meu bem. Algumas memórias voltavam  e me deixam louca de vez em quando, mas quando eu olho pra Maya... tudo fica bem, eu sinto que ela preencheu o que o Justin tirou. Ele nem sequer veio atrás de mim, não me impediu de vir embora. O que me incentivou a continuar com essa ideia maluca de morar em New York. Aos poucos meu pai aceitou a Maya, e veio pro parto me dar um apoio também mas pra isso acontecer eu tive que ir devagar. Pedi pra que ele não contasse nada a ninguém, muito menos ao Justin ou aos vizinhos sobre ela, tinha medo de que chegasse até Brown. Mas depois desses anos ele não me incomodou mais, e espero que não incomode. O problema todo era o Justin e agora eu apareço nas revistas cobiçadas e minha vida está em completa paz. As revistas em que eu apareço são de modas acho que essa foi a razão de Brown não ter vindo atrás de mim. Peguei a roupa que estava pendurada e a vesti rápido antes que Harry viesse me buscar pelo pescoço. A maquiadora era cabeleireira também, então facilitou a pressa que eu estava, ela fez tudo em dez minutos e eu sai arrastando o vestido longo até a sala de fotos.

xx: Honey, ainda bem que chegou! - Jason disse animado. 
Megan: Oi Jason! - sorri e dei um abraço nele. Jason era meu fotografo desde que comecei á cinco anos atrás. Eu tinha certeza de que ele era gay, mas ele nunca admitiu, acho que o medo falava mais alto. Não via Jason desde que ele viajou pra Londres pra uma companha beneficente.
Jason: Você está ótima, e eu estava com saudade.
Megan: Eu também estava com saudade. 
Harry: Vamos começar? Tenho uma reunião.
Megan: Harry... - olhei com cara feia pra ele. 
Jason: Tudo bem Meg, já estou acostumado com o jeito do seu bofe. 
Megan: - arqueei as sobrancelhas e olhei pro Harry me segurando pra não rir da careta que ele fez.- Ok, vamos começar com isso logo.

Fizemos todas as poses que Jason mandava, algumas românticas e outras totalmente desprezíveis. Como se o amor e o ódio fizesse parte do nosso dia-a-dia. Terminamos tudo em mais ou menos quarenta minutos e Harry nem se despediu de mim, ele saiu logo pra reunião dele. Peguei meu celular no balcão e não havia nenhuma ligação da escola da Maya, ela deve ter se adaptado ou feito novas amizades. Eu sentia falta de Chaz, Bia, Vitor e Mellyssa. Mas depois da briga que eu inventei nunca mais pude conversar com eles outra vez. Naquela época eu só queria mantê-los vivos e nada mais importou. Eu sinto que abandonei eles e eu jamais queria ter feito isso com as pessoas que eu ainda amo. Meu celular estava em mãos e eu não me contive em digitar o número de Chaz... de todos eu sentia muita falta dele. 

Megan: Alô? - Eu disse assim que o telefone foi atendido. 
Chaz: Quem é? - sua voz rouca soou do outro lado e meus olhos encheram de lágrimas, eu sinto sua falta irmão.
Megan: Não reconhece mais minha voz? - perguntei desapontada.
Chaz: Meg... quer dizer, Megan?
Megan: Chaz? É você mesmo? 
Chaz: Sim. 
Megan: Eu.. quer dizer, você está bem?
Chaz: Ótimo e você?
Megan: Eu sinto a sua falta. 
Chaz: Sente? - ele pareceu surpreso. 
Megan: Chaz eu sei que se passaram cinco anos e eu queria pedir que viesse até New York pra gente conversar. Você pode ficar no meu apartamento, tem um quarto de hospedes sobrando e o Harry não vai se importar. Eu preciso explicar o porque de eu ter feito tudo aquilo do nada, por ter tratado vocês tão mal. Mas é que eu precisava proteger vocês e agora eu sinto a falta de vocês como se alguma coisa estivesse desencaixada de mim e ... - eu disse atropelando as palavras e ele me interrompeu. 
Chaz: Calma Megan.
Megan: Chaz...
Chaz: Eu vou, mas não vou ficar na sua casa. Meu trabalho pediu para que eu fosse mesmo tratar de algumas coisas. 
Megan: No que está trabalhando?
Chaz: Jornalismo.
Megan: Sério? 
Chaz: Sim. 
Megan: Eu iria fazer isso mas.. 
Chaz: Virou modelo, é eu vi você na capa semana passada. 
Megan: Desculpa. - sussurrei decepcionada com a minha atitude. 
Chaz: Perai você tá com o Harry?
Megan: Sim moramos juntos. Mas não nos casamos por opção minha.
Chaz: E o Justin? - engoli seco. - Você parecia tão decidida em relação a ele. 
Megan: Eu te contarei sobre isso quando você chegar aqui tudo bem?
Chaz: Claro! 
Megan: Tem tanta coisa. 
Chaz: Estarei ai provavelmente na segunda, pode ser?
Megan: Sim! - disse animada. 
Chaz: Então tá... beijo.
Megan: Beijo. - a ligação foi finalizada. - Eu amo você.
Jason: Quem você ama poderosa? - olhei assustada e com a mão no peito.
Megan: Meu amigo, quase irmão. 
Jason: O Hazza sabe?
Megan: Claro. Eles se conhecem. 
Jason: Ah sim.
Megan: To indo almoçar vai querer alguma coisa?
Jason: Não! 
Megan: Beijo baby. 
Jason: Beijo honey.

Passei no meu camarim pra trocar de roupa e pegar minha bolsa, eu iria até o restaurante mais perto dali pra não ter que ir de carro. E também eu não estava com tanta fome assim, era só pra distrair minha cabeça e eu gostava de fazer isso. Desci aquela imensidão de prédio e sai pela porta da frente, a rua estava movimentada, na verdade era sempre assim. A neve caia como bloquinhos de algodão, como se pedaços de nuvens estivessem se desfazendo. Observei aquelas pessoas apressadas, todas amontoadas como uma só coisa, estar aqui era tão incrível. Eu amava ter que passar todos os dias pelos prédios mais conhecidos do mundo, ter que passar pelo Madson, era como um sonho. Porque pela minha vida inteira aquilo pra mim era coisa de filme, e mesmo em cinco anos eu ainda não me acostumei literalmente com as novidades que esse lugar me proporciona todos os dias. Olhei pra um cara de uma estatura mais ou menos alta, com os cabelos loiros de topete. Ele estava de costas pra mim e falava ao telefone celular enquanto andava. Cada detalhe era extremamente igual ao do Justin e comecei a pensar que era ele, corri pra mais perto e ele cada vez mais se afastava no meio daquela multidão. Correr não iria adiantar, mas talvez se eu gritasse poderia dar certo. 

Megan: Justin! - gritei no meio de todas aquelas pessoas e mesmo assim ele não me ouviu. - Justin! Justin! - Tentei de novo e comecei a correr atrás dele, eu precisava olhar em seus olhos de novo, precisava escutar a sua voz. Mas ao mesmo tempo eu não queria isso, eu queria sair correndo dali e não vê-lo nunca mais. Foi isso que eu pedi, não foi? Então tentei mais uma vez. - Justin! - No meio daquelas pessoas seu corpo foi se virando em direção aonde eu estava parada...

(Continua...)

MEUS AMORES <3 EU AMO VOCÊS OK? E NÃO ME MATEM POR ESSE CAPÍTULO PEQUENO, MAS É QUE É O PRIMEIRO DA SEGUNDA TEMPORADA E TEM QUE DEIXAR UM GOSTINHO DE "EU QUERO MAIS" 
Como passaram esses dias? Comentem o que acharam, suas expectativas, perguntas, se estão bem e basicamente o que quiserem comentar a mais. E se identifiquem por favor babies, quero saber quem são minhas princesas. Como perceberam eu mudei algumas coisas pra melhorar cada vez mais a minha escrita e tals. Mas enfim digam se gostaram da mudança também! 

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Lembrando que vocês podem cv comigo por lá ok? Amo vocês e obg por serem tão maravilhosas comigo!

segunda-feira, 10 de março de 2014

All I need is you by my side - Capítulo 42 (FINAL)

Where are you now
Now that I'm half-grown
Why are we far apart?
I feel so alone...


                                                            -Justin Bieber (Where are you now)


























Nesse momento eu não conseguia pensar em nada, minha ficha começou a cair e eu definitivamente estava sozinha agora, sem o Justin... O motivo do meu bem estar, aquele que esteve comigo e que me consolou nas horas dificieis. Eu estava sem chão e depressiva, meu travesseiro estava coberto por lagrimas de sofrimento. Eu sentia ódio e ao mesmo tempo amor, sentia meu coração em pedaços e ao mesmo tempo repleto do fogo da raiva, sentia como se eu quisesse dar um tiro nele e ao mesmo tempo entrar na frente e salvá-lo. Algo que eu não conseguia explicar. Essa não era a primeira vez que o destino me separou dele, e eu acreditava que fosse a ultima. Tantas vezes e agora eu estaria indo pra longe dele, longe de tudo e de todos. Olhei pra minha barriga e chorei mais uma vez, pela duvida talvez de não saber quem era o pai. Mais eu chorava mais ainda de dor, de medo, por não ter mais proteção diante de mim e meu filho. Chorei por estar sozinha nesse mundo absurdamente cruel. Eu achava que teria uma família feliz, eu realmente acreditei que fosse ser feliz por um tempo mínimo. Mas eu acabo de saber que finais felizes acontecem apenas em filmes e historias fictícias. Na vida real o mundo é diferente, ele é calculista, egoísta e é feito por escolhas, escolhas que não tenham outra opção e que te deixam a beira de um abismo. Meu coração doía e eu ouvia ele se despedaçar em pedacinhos inconcertaveis, e eu imaginava, isso jamais ira se cicatrizar novamente. A cada etapa de nossas vidas cicatrizes profundas nos marcavam, nos deixavam deprimidos e acabados. Pensamos apenas no pior e no pior. Mas o que me deixava ainda pior era saber que tudo agora seriam apenas lembranças e que no futuro não existiria um nós, porque isso acabou hoje, no presente. E acabou pra sempre, e o pra sempre quer dizer ter aminesia no futuro seguinte e não lembrarmos das melhores coisas que já nos aconteceu. Um amor tão insano ser esquecido e enterrado, mas isso ainda não era o ruim de se saber, e sim que o pra sempre durava um tempo infinito. E nele não a memória que nos faça lembrar, o que fazia meu coração mais uma vez se dilacerar por tempo um indeterminado, que quem sabe durasse o típico para sempre.

Acordei com uma dor de cabeça intensa e muito forte, talvez fosse pelo fato de eu ter chorado a noite inteira. Me levantei e fui ao banheiro fazer minhas higienes matinais, me olhei no espelho e eu estava horrível, minha pele estava enrugada, minha palbebra inchada, meu cabelo armado e meu semblante acabado. Eu havia chorado a noite inteira, foram poucas horas que eu conseguia dar um cochilo, mas logo acordava de um pesadelo em que o Justin estava. Voltei pro quarto e arrumei a bagunça que eu havia feito na noite passada, minhas malas já estavam prontas, só faltava eu me arrumar. Minhas passagens já estavam compradas com destino a New York, seria daqui duas horas. Tempo suficiente pra dizer adeus a tudo isso. Passei a mão na minha barriga e fechei os olhos sentindo aquele ser ali dentro, é como se eu conseguisse saber o que se passava lá dentro. Mas alguém bateu na porta interrompendo meus pensamentos sentimentais. 

vc: Oi. - disse sem graça deixando que ele entrasse. 
Sp: Eu só vim perguntar que horas está marcado o voo?
vc: Ao meio-dia. 
Sp: São dez horas agora. - assenti. - Tá mesmo preparada pra isso?
vc: - eu queria por tudo gritar não... mas eu não tinha outra escolha. - Estou sim. 
Sp: Sabe que pode contar comigo né?
vc: Sei. 
Sp: O detetive David ligou.
vc: O que ele queria? - disse sem interesse nenhum.
Sp: Ele soube da sua herança e me pediu pra depositar na sua conta... 
vc: Como ele soube?
Sp: Ele ta investigando a vida da sua mãe. 
vc: Ah... e ele descobriu mais alguma coisa?
Sp: Ele disse que você sabe de tudo, e que estava completamente certa.
vc: E quem era?
Sp: Eles estão tentando descobrir. 
vc: - revirei os olhos.- Não adianta mais. 
Sp: Por que acha isso filha?
vc: O assassino já deve estar bem longe.
Sp: Não se preocupe -ele passou a mão no meu cabelo de forma carinhosa. - eles vão descobrir. 
vc: Espero.
Sp: Vou deixar você terminar de se arrumar. 
vc: Sem problemas. 

Esperei que ele saísse e fechei a porta em seguida, trancando-a. Eu queria um pouco de privacidade agora... só um pouco. Meu coração estava destruído novamente, até quando? Eu me perguntava. Segui até o closet e vesti a roupa que eu já havia separado antes. A verdade é que eu sabia muito bem quem era o culpado pela morte da minha mãe, e se chamava Brown. Senti meu celular vibrar e avisando que uma mensagem havia chego, peguei sem interesse e meus olhos leram o nome de Scott no visor. 

Quer que eu te leve pro aeroporto? 

Não precisa, meu pai vai levar. E aliás a gente não pode mais se ver.

Ele não demorou um minuto pra responder. 

Por que?

Ontem foi uma despedida lembra?

Boa viagem então :) gostei de te conhecer loirinha. 

Também gostei de te conhecer, preciso ir agora ;) xoxo

xoxo gatinha, boa sorte! 

Bloqueei a tela do celular e peguei minhas malas pra desce-las já que indicavam onze horas. Guardei meu celular na bolsa e fitei meu quarto por alguns segundos antes de descer. Eu mal havia ficado ali, mas não seria saudades que eu sentiria, seria ter que viver uma nova vida agora. Olhei pra minha barriga e um lágrima surgiu, um flashback passou rápido em minha cabeça me lembrando de quando minha mãe tinha certeza de que eu estava grávida e eu discordei dela. Desci pra sala e dei as malas pro meu pai colocar no carro já, eu estava ansiosa e ao mesmo tempo aflita e distante, criando expectativas que talvez não fossem reais. Bruna chamou minha atenção balançando suas mãos na frente dos meus olhos, pisquei freneticamente e olhei pra ela. 

vc: Que?
Bruna: Seu pai está te chamando pra irmos. 
vc: Você também vai?
Bruna: Claro! - revirei os olhos.
vc: Já to indo, preciso escrever uma coisa.
Bruna: - ela deu de ombros. - Ok.

Você Modo OFF*










Justin Modo ON*

Acordei com um sol insuportável na minha cara, me sentei na cama e senti minha cabeça pesar. Eu havia bebido muito noite passada e de algumas coisas eu realmente não me lembrava. Um pesadelo assombrava meus pensamentos, eu tinha sonhado com o término do meu namoro com a [Seu nome], ri com essa possibilidade e dei um impulso pra levantar da cama. Eu só me lembro de ter ido com ela pra boate, não me lembro o que aconteceu lá e muito menos como cheguei em casa depois. Tirei aquela roupa suja e tomei um banho rápido pra tirar o suor do corpo, fiz as minhas higienes pessoais e vesti uma roupa qualquer. Hoje não teríamos reuniões, seria uma boa ideia convidar a [seu nome] pra uma praia da Califórnia. Escutei três batidas na porta e corri pra abrir, era minha mãe com um envelope na mão e lágrimas nos olhos, o que estava acontecendo?

Jus: Mãe? - ela tentava controlar as lágrimas que desciam descompensadas.
Pattie: filho... Eu... O que aconteceu entre você e a [Seu nome]? 
Jus: Nada. - isso soou mais como uma pergunta do que uma resposta.- Por que?
Pattie: - ela esticou o braço e me entregou o envelope.- Ela me pediu pra entregar isso.

Peguei o papel com um pouco de medo do que encontraria nele, abri e tirei uma pequena carta de dentro, meus olhos rolavam por cada letra e derramavam infinitas lágrimas.

Justin... Sou eu a [Seu nome] e eu queria te dizer umas coisas antes de partir. Queria dizer que nossa relação nunca foi o certo, o amor não machuca. E talvez você precise de alguém que goste de apanhar, porque eu sempre achei isso basbaquice. Mas eu amava você e por isso me "acostumei", mas não dava mais, você precisa seguir a sua vida e eu irei seguir a minha... Longe de você. Eu sei que já terminamos ontem, mas acho que não esclareci que iria embora. Não irá me encontrar e também não me procure, tenho certeza que encontrará alguém melhor que eu. Alguém que aguente as suas grosserias e os seus carinhos, alguém que goste dos seus beijos e dos seus abraços, alguém que goste de apanhar e de fazer sexo algumas horas depois, alguém que seja sua amiga e sua namorada, alguém que goste do seus dois lados distintos. Na verdade eu tenho certeza que irá encontrar esse alguém, não é tão difícil, afinal você me encontrou. Também peço que não me ligue, eu troquei o número para que isso não aconteça e que me esqueça, vamos esquecer esse amor de verão... Foi um amor imaturo, tanto pra mim quanto pra você. Não pense que eu nunca te amei, porque eu te amo, mas eu não posso mais. Eu não tive outra escolha, e quero que saiba que pra sempre eu estarei com você, mas só que estarei no seu coração e nos seus pensamentos apenas. Nunca mais escutará minha voz ou me tocará. E eu sinto muito por isso, ou eu não sei se sentirá falta disso. Torço pra sua felicidade, é isso, eu amo você. Adeus.

Terminei de ler e eu quase tive um surto, procurei por um telefone que eu pudesse ligar, corri até a janela do meu quarto que dava claramente pra ver a casa dela e o carro não estava mais na garagem. Segurei os pulsos da minha mãe e olhei em seus olhos, com os meus marejados de dor e angústia. 

Jus: CADE ELA MÃE? AONDE ELA DEIXOU ISSO? POR QUE? POR QUE NÃO ME CHAMOU QUANDO ELA ENTREGOU? 
Pattie: Eu sinto muito filho... - ela abaixou a cabeça e me puxou para um abraço caloroso de mãe. 
Jus: Por que deixou ela ir? -minha voz saiu embargada por conta do choro.
Pattie: Eu não pude fazer nada meu amor.
Jus: Traz ela de volta... - solucei alto.- por favor, eu preciso dela aqui! 
Pattie: Eu não sei pra onde ela foi querido. - ela acariciou o topo da minha cabeça.- Isso vai passar, você vai conseguir seguir em frente, eu amo você e to aqui com você. Ela era uma ótima garota, mas terão outras pra te fazer feliz meu amor.
Jus: Eu quero ela, eu preciso dela, eu não vou conseguir seguir em frente sem ela aqui. Ela tá em perigo! 
Pattie: Tenho certeza de que ela sabia o que estava fazendo, se estivesse em perigo não teria ido embora. Não se preocupe, você vai ficar bem.

Justin Modo OFF*









Você Modo ON*

Eu não sentia mais o calor do sol, não sentia a brisa do vento e nem nada que eu pudesse sentir. Pedi para que meu pai esperasse e caminhei até a casa do Justin, deixando uma carta que eu escreverá. Bati na porta e Pattie atendeu com um sorriso enorme no rosto, mas se desfez assim que viu minha feição de tristeza.

Pattie: O que houve meu amor?
vc: Nada que você deva se preocupar... - tentei sorrir- Pattie -dei uma pequena pausa e respirei fundo tentando segurar minhas lágrimas- eu vou embora. 
Pattie: Por que? - ela estava desesperada.
vc: Eu não tenho escolha e peço que entrega isso ao Justin. - peguei o envelope que estava na minha bolsa e entreguei em suas mãos.- desculpa! -sussurrei baixinho com a voz embargada e dei costas voltando pro carro.

[...]

Terminei o check-in e esperei que anunciassem a hora da partida. Me despedi do meu pai e da mulher nojentinha dele, peguei minhas malas de mão, coloquei meus óculos escuros e passei por todas aquelas etapas até entrar no avião definitivamente. Procurei meu assento e me joguei na poltrona acolchoada da classe A, me escorei na janela e adormeci antes do avião levantar voo. Dormir seria melhor do que ver meu sofrimento... Eu preferia imaginar que isso fosse um sonho. Então novamente eu digo adeus a mais um lugar, Adeus Califórnia. E isso não é temporário, é para sempre. 

Você Modo OFF*








Justin Modo ON*

Dirigi o mais rápido que pude até o aeroporto da Califórnia, eu sabia que ela estaria lá, só não sabia pra onde ela iria e eu não deixaria ela ir. Desci do carro correndo e ultrapassei as pessoas empurrando as, e procurando por ela pelo aeroporto. Meus pés batiam rápido no piso encarpetado do aeroporto, segui por todos os corredores possíveis de voo. Fui até o balcão de informações e perguntei quais foram os últimos voos e corri o máximo que pude até os portões de embarque. Até ver o pai dela olhando pra janela de um deles e um avião levantando voo, meus olhos encheram de lágrimas e eu não tinha palavras pra descrever o que eu estava sentindo. 

Jus: PRA ONDE ELA FOI? - perguntei nervoso. 
Sp: Isso não é da sua conta, o importante é que agora ela esta segura e bem longe de você.- isso foi como uma facada bem no meio do meu peito. 
Jus: VOCÊ OBRIGOU ELA A IR! EU A AMO, O LUGAR DELA É AO MEU LADO E EU SEMPRE QUIS O BEM DELA. 
Sp: Por incrível que pareça eu não obriguei ela, até pedi que ficasse. Se quer o bem dela, deixe a em paz. Não procure ela! Se quer o bem dela, deixa a ser feliz. Se ela te amasse tanto não teria te deixado como ela fez. - as palavras dele machucavam mais do que um tiro no peito, e olha que eu já tinha sentido a dor de um. Doía, porque por mais que eu não aceitasse, tudo o que ele falava, fazia sentido. Ela não me deixaria se me amasse mesmo. 
Jus: Você não sabe o que está dizendo. - tentei me defender e ele deu as costas indo embora. 

Fiquei naquele aeroporto me torturando e pensando em tudo o que vivemos. O quanto já nos odiamos, lembrei de todas as vezes que ela me confortou de tudo. Varias das vezes nesses pensamentos eu derramava lágrimas de abandono. Mas eu as secava rápido antes que alguém visse aquela cena patética de Justin Bieber chorando por uma garota que foi embora. Isso não vai ficar assim, ela é minha e de mais ninguém e se ela pensa que pode ir embora fácil, ela esta muito enganada. Eu vou atrás dela até do inferno e vou fazer ela pagar por ter me deixado sem nem ao menos dizer adeus. Ela não foi madura o suficiente pra me dizer tchau cara a cara, mas foi mulher o suficiente pra ir embora. E ela será apenas minha demais ninguém, se ela quiser ser livre de mim terá que me matar pra isso. Isso virou guerra e agora é questão de honra, então que a sorte esteja sempre ao seu lado [Seu Nome].

Fim... 

Gostaram gente? Bom não vou falar muito, mas a demora foi pra vcs curtirem um pouquinho esse final. A continuação vai depender de vocês, quanto mais comentários tiver, mais rápido eu posto a segunda temporada. É isso, de sua opinião ai embaixo, perguntem o que quiserem. Vocês estão bem? Enfim é isso.
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